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Mundo A Harley-Davidson anunciou uma mudança em parte da sua produção para fora dos Estados Unidos

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O cliente ganha um cupom para concorrer ao sorteio de uma moto Harley Davidson e com R$ 600,00 em compras, além do cupom, também leva para casa uma tábua gourmet. (Foto: Reprodução)

A Harley-Davidson informou nesta segunda-feira (25) que vai mudar parte da sua produção das suas icônicas motocicletas para o exterior e assim evitar as tarifas retaliatórias da UE (União Europeia) em resposta às medidas adotadas pelo presidente Donald Trump.

A decisão anunciada é o mais recente e mais notório exemplo de como a guerra comercial lançada por Trump começa a se propagar pela economia americana à medida que as empresas domésticas se vêem às voltas com uma cascata de tarifas, internas e externas. Embora Trump afirme que sua política comercial tem por objetivo reviver o setor de manufatura americano, a decisão da Harley-Davidson mostra como as medidas do governo podem ter o efeito inesperado de reduzir o emprego nos Estados Unidos e estancar o crescimento da economia.

Na semana passada a União Europeia revidou contra as tarifas impostas por Trump sobre o aço e o alumínio com penalidades sobre o equivalente a US$ 3,2 bilhões de produtos dos Estados Unidos, incluindo o uísque americano, suco de laranja, cartas de baralho e as motos Harley-Davidson. Na segunda-feira (18) a companhia com em Wisconsin declarou que as tarifas impostas pelos europeus sobre suas motocicletas aumentaram de 6% para 31%,  o que levará a uma aumento de US$ 2.200 em média do valor de cada moto exportada dos Estados Unidos para o bloco europeu. Em vez de transferir esse custo, a companhia mudará a produção para fábricas no exterior de modo a evitar as tarifas europeias.

“Achamos que o tremendo aumento de custos, se o passarmos para nossas concessionárias e clientes, terá um efeito nocivo imediato e duradouro para os negócios da companhia na região, reduzindo o acesso do consumidor aos produtos Harley-Davidson e impactando negativamente a sustentabilidade das suas concessionárias”, informou a companhia em seu registro.

A decisão da empresa tem um enorme significado diante da frequente defesa por parte de Trump da companhia de Wisconsin qualificando-a como um ícone americano e uma fabricante de sucesso dos Estados Unidos que vem gerando empregos no país. Trump recebeu executivos da Harley-Davidson na Casa Branca em fevereiro de 2017, quando afirmou que a companhia é “um verdadeiro ícone americano” e agradeceu por ela estar “criando coisas na América”.

Trump criticou outros países, como a Índia, por impor tarifas sobre as motos e no fim de semana ameaçou revidar contra qualquer país que estabelecer “barreiras artificiais contra produtos americanos”.

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