Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo A indicada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a agência de inteligência americana, a CIA, tentou recuar da sua nomeação

Compartilhe esta notícia:

Gina Haspel foi a primeira mulher escolhida para chefiar a agência. (Foto: Reprodução)

A indicada pelo presidente Donald Trump para chefiar a CIA, Gina Haspel, tentou recuar do cargo depois que seu papel no programa de interrogatórios da agência virou alvo de polêmicas e preocupações, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto à Reuters.

Haspel foi convocada para a Casa Branca na sexta-feira para uma reunião para discutir seu histórico no programa de interrogatório empregando técnicas como o afogamento simulado, amplamente condenado como tortura, reportou primeiro neste domingo o jornal The Washington Post.

Ela disse à Casa Branca que se afastaria da disputa para evitar uma audiência brutal de escrutínio no Comitê de Inteligência do Senado na quarta-feira, que poderia prejudicar a agência de inteligência CIA, disseram os funcionários ao Washington Post. Ela então retornou à sede da agência em Langley, na Virgínia.

Assessores da Casa Branca, incluindo o responsável por assuntos legislativos Marc Short e a porta-voz Sarah Sanders, deslocaram-se imediatamente para Langley na sexta-feira para discussões que duraram várias horas, mas que não garantiram de Haspel o compromisso de ir adiante com a indicação, revelou o jornal.

Somente na tarde de sábado a Casa Branca garantiu que ela não se retiraria, segundo o jornal.

Trump nomeou Haspel, a primeira mulher escolhida para chefiar a agência, para suceder Mike Pompeo, que se tornou secretário de Estado no mês passado.

A indicação de Haspel teve grande oposição devido ao seu papel em um extinto programa no qual a agência detinha e interrogava suspeitos da Al Qaeda em prisões secretas no exterior utiizando técnicas amplamente condenadas como tortura.

O Programa de Rendição, Detenção e Interrogatório foi autorizado pelo ex-presidente George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Inocência

Um procedimento interno da CIA em 2011 inocentou a escolhida pelo presidente norte-americano Donald Trump, Gina Haspel, para chefiar a CIA, em um caso de destruição de fitas de vídeo que mostravam o interrogatório violento de um suspeito da Al Qaeda, de acordo com um memorando tirado do sigilo pela CIA e divulgado no mês de abril.

A agência de inteligência publicou o documento em resposta a demandas de congressistas dos Estados Unidos que pediam mais detalhes sobre a carreira de Haspel e como parte dos esforços para impulsionar sua nomeação.

“Eu não encontrei culpa no feito da Sra. Haspel”, disse Michael Morell, o então vice-diretor da CIA, no memorando de dezembro de 2011.

“Concluí que ela agiu apropriadamente em seu papel” como chefe da equipe, escreveu Morell ao diretor de operações de espionagem da CIA Jose Rodriguez.

Estava em discussão uma decisão que Rodriguez diz ter tomado em novembro de 2005 de destruir fitas de vídeo que mostravam o interrogatório e a simulação de afogamento do detento Abu Zubaydeh, que segundo autoridades dos Estados Unidos na época acreditavam – incorretamente – era um operador de alto nível da Al Qaeda.

Foi reconhecido posteriormente que o papel de Zubaydeh na Al Qaeda havia sido exagerado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Polícia faz vistoria e encontra carregadores e pendrives na cela do ex-ministro José Dirceu e do ex-deputado Luiz Argôlo
A Agência Nacional de Energia Elétrica disse que emendas da medida provisória da Eletrobras terão efeito direto na conta do consumidor
https://www.osul.com.br/a-indicada-do-presidente-dos-estados-unidos-donald-trump-para-a-agencia-de-inteligencia-americana-a-cia-tentou-recuar-da-sua-nomeacao/ A indicada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a agência de inteligência americana, a CIA, tentou recuar da sua nomeação 2018-05-06
Deixe seu comentário
Pode te interessar