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Brasil A inflação no Brasil subiu 0,40% em maio, influenciada pela gasolina

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Previsão para a inflação neste ano passou de 4% para 3,94%. (Foto: Divulgação)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, ficou em 0,40% em maio, registrando uma aceleração em relação aos 0,22% de abril, informou nesta sexta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o instituto, os maiores impactos no índice vieram dos preços de transportes e energia, com a gasolina respondendo, sozinha, por um impacto de 0,15 ponto percentual (mais de um terço) da inflação no mês, devido o forte peso do item na composição do IPCA.

Os preços médio da gasolina nos postos subiram 3,35% em maio, enquanto o diesel aumentou 6,16%, segundo a pesquisa. No ano, a gasolina acumula alta de 6,82%, e o diesel, de 10,43%. No acumulado do ano, a variação até maio ficou em 1,33%, o menor patamar para um mês de maio desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Em 12 meses, a inflação acumulada subiu para 2,86%, depois de registrar 2,76% nos 12 meses imediatamente anteriores. Mesmo assim, segue baixo do piso da meta do Banco Central, que é de 3%. Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas artigos de residência apresentou deflação em maio (-0,06%). 

Impactos da greve

De acordo com o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, a paralisação dos caminhoneiros não se refletiu na inflação de maio. “A greve ocorreu na última semana da nossa coleta. Na maioria das situações, principalmente dos alimentos, a gente não encontrou os produtos, então não computamos os preços”, disse.

A coleta de preços da pesquisa foi feita entre 28 de abril e 29 de maio. “Para o levantamento de junho, nossa primeira remessa de coleta começou ainda na greve. Então, é possível que vejamos os reflexos dela nos preços dos produtos já no IPCA-15″, explicou o porta-voz.

A expectativa do mercado para a inflação em 2018 avançou de 3,60% para 3,65%, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta que o BC (Banco Central) precisa perseguir para a inflação neste ano, que é de 4,5%.

Entretanto, está dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que considera que a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo ficar entre 3% e 6%. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia), atualmente em 6,5% ao ano.

Grupos

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas artigos de residência (-0,06%) apresentou deflação em maio. Os demais variaram entre o 0,06% de educação e o 0,83% de habitação. O grupo habitação apresentou a maior variação entre os grupos de produtos e serviços pesquisados (0,83%) e deu a maior contribuição (0,13 ponto percentual) para o IPCA.

O destaque foi a energia elétrica, que, após a alta de 0,99% registrada em abril, subiu 3,53% em maio, correspondendo a 0,12 ponto percentual no índice do mês. Desde 1º de maio, vigora a bandeira tarifária amarela, adicionando a cobrança de R$0,01 a cada kwh consumido.

O grupo alimentação e bebidas apresentou alta de 0,32% em maio, com as áreas variando entre -0,33% na Região Metropolitana de Fortaleza (CE) e 0,81% em Campo Grande (MS). Tanto os alimentos para consumo no domicílio (0,36%) quanto a alimentação fora (0,26%) apresentaram aceleração de preços em maio.

Na alimentação no domicílio, no lado das altas, os destaques ficam com a cebola (de 19,55% em abril para 32,36% em maio), a batata-inglesa (de -4,31% em abril para 17,51% em maio), as hortaliças (de 6,46% em abril para 4,15% em maio) e o leite longa vida (de 4,94% em abril para 2,65% em maio). No lado das quedas, sobressaem o açúcar cristal (-3,32%), o café moído (-2,28%), as frutas (-2,08%) e as carnes (-0,38%).

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