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Brasil A inflação para o consumidor aumentou em Porto Alegre e em mais quatro capitais pesquisadas na primeira semana de agosto

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O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Divulgação)

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na primeira semana de agosto, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (09) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, o índice registrou variação de 0,18%. O resultado foi 0,05 ponto percentual superior ao verificado na quarta semana de julho. Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos Alimentação e Despesas Diversas, cujas taxas passaram de -0,32% para 0,14% e de 0,12% para 0,49%, respectivamente.

O IPC-S também aumentou em Brasília (-0,20% para -0,19%), Recife (0,11% para 0,14%), Rio de Janeiro (0,10% para 0,14%) e São Paulo (0,28% para 0,37%). O índice caiu em Salvador (0,33% para 0,21%) e Belo Horizonte (0,27% para 0,25%).

IPCA

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, teve variação de 0,33% em julho, bem abaixo da taxa de junho, que ficou em 1,26% em razão da greve dos caminhoneiros. O IPCA acumulado no ano chegou a 2,94%, acima do índice de 1,43% registrado em igual período do ano passado.

O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,48%, acima dos 4,39% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2017, a taxa atingiu 0,24%. Os dados foram divulgados na quarta-feira (08) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os grupos Habitação (1,54%) e Transportes (0,49%) desaceleraram de junho para julho, mas foram os que mais contribuíram na composição do índice e tiveram as maiores variações entre os grupos de produtos e serviços pesquisados. Já Vestuário (-0,60%), Alimentação e Bebidas (-0,12%) e Educação (-0,08%) tiveram deflação.

O item energia elétrica (5,33%) desacelerou em relação a junho (7,93%), mas foi o que exerceu o principal impacto no índice de julho (0,20 ponto percentual). Além da continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar dois, com a cobrança adicional de R$0,05 por kwh consumido, algumas das regiões pesquisadas tiveram reajustes. As variações negativas em Belém (-0,01%), Goiânia (-1,83%) e Vitória (-0,30%) foram por conta da redução na alíquota de PIS/COFINS. Nas demais áreas, as alíquotas desses tributos aumentaram.

Ainda no grupo Habitação, a variação de 0,69% no item taxa de água e esgoto ocorreu em razão dos reajustes nas tarifas. O item gás de botijão teve queda (-0,18%), embora tenha havido reajuste de 4,38% nas refinarias, para o botijão de 13 quilos, autorizado pela Petrobras em 5 de julho.

O grupo dos Transportes (0,49%) também teve desaceleração de junho para julho, em decorrência da queda nos preços dos combustíveis (-1,80%). Em julho, houve deflação nos preços da gasolina (-1,01%) e do etanol (-5,48%), que haviam subido, respectivamente, 5% e 4,22% em junho. O ônibus urbano subiu 1,46%. O item ônibus interestadual subiu 8,70%, devido ao reajuste médio de 10,14% nas passagens.

O grupo Alimentação e bebidas teve deflação (-0,12%) em julho, após apresentar, em junho, a maior alta dos últimos 29 meses (2,03%). As variações ficaram entre  -1,72% em São Luís e 1,07% em São Paulo. A deflação desse grupo em julho refletiu, além do aumento da oferta de itens alimentícios, o realinhamento de preços após as altas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, no final de maio.

O grupo dos alimentos para consumo no domicílio caiu 0,59% em julho, após subir 3,09% em junho. As principais quedas foram: cebola (de 1,42% em junho para -33,50% em julho), batata-inglesa (de 17,16% para -28,14%), tomate (de 0,94% para -27,65%), frutas (de 1,61% para -5,55%) e carnes (de 4,60% para -1,27%). No lado das altas, os destaques foram o leite longa vida (11,99%) e o pão francês (2,22%).

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