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Brasil A inflação para o consumidor aumentou em Porto Alegre e em mais quatro capitais pesquisadas na segunda semana de junho

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O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Divulgação)

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) aumentou em cinco das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de 0,89% na segunda semana deste mês. O resultado foi 0,39 ponto percentual superior ao verificado na apuração anterior. Nesta edição, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos Habitação e Transportes, cujas taxas passaram de 0,20% para 0,94% e de 0,88% para 1,45%, respectivamente.

O IPC-S também aumentou em Brasília (0,90% para 1,18%), Belo Horizonte (0,67% para 1,20%), Rio de Janeiro (0,69% para 1,12%) e São Paulo (0,42% para 0,87%). Em Recife, a taxa de variação foi a mesma observada na primeira semana de junho, 1,04%. Já em Salvador, o IPC-S caiu de 1,40% para 0,94%, de acordo com a FGV.

Previsão

Os analistas do mercado financeiro elevaram novamente a estimativa de inflação para 2018 e reduziram a previsão de alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano no País. As expectativas estão no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (18) pelo BC (Banco Central).

As previsões do mercado financeiro começaram a piorar com mais intensidade após a greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias e causou diversos transtornos. A paralisação da categoria gerou uma crise no abastecimento em todo o País e a falta de diversos produtos como, por exemplo, gás de cozinha, combustível, alimentos e querosene nos aeroportos.

Para o resultado do PIB em 2018, os economistas dos bancos baixaram a previsão de crescimento de 1,94% para 1,76%. Essa foi a sétima queda seguida do indicador. Há um mês, a estimativa de crescimento da economia para este ano estava em 2,50%. Para 2019, a expectativa do mercado para a expansão da economia recuou de 2,80% para 2,70% – a segunda redução seguida.

Já a previsão do mercado financeiro para a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2018 avançou de 3,82% para 3,88%. Essa foi a quinta alta seguida do indicador. O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta de inflação que o Banco Central precisa perseguir neste ano, que é de 4,5%, mas dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema – a meta terá sido cumprida pelo BC se o IPCA ficar entre 3% e 6%.

Para 2019, o mercado financeiro elevou a sua expectativa de inflação de 4,07% para 4,10%, de acordo com o Boletim Focus do BC. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

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