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Brasil A inflação para o consumidor avançou na terceira semana de junho

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O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Divulgação)

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) apresentou variação de 1,17% na terceira semana de junho, 0,17 ponto percentual acima da taxa registrada na semana anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (1,37% para 1,80%). Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item aves e ovos, cuja taxa passou de 2,31% para 6,03%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (1,32% para 1,51%), Transportes (1,30% para 1,45%), Educação, Leitura e Recreação (-0,17% para -0,07%) e Comunicação (0,19% para 0,22%).

Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (6,13% para 7,16%), etanol (2,12% para 3,64%), passagem aérea (-5,96% para -1,50%) e tarifa de telefone móvel (0,18% para 0,34%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,49%), Vestuário (0,76% para 0,73%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,10%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: perfume (0,42% para -0,15%), calçados masculinos (1,36% para 0,59%) e alimentos para animais domésticos (0,85% para 0,64%), respectivamente.

Expectativa de inflação

A expectativa média dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes passou de 5,3% em maio para 5,2% em junho. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 1,7 ponto percentual, segundo a FGV.

“As expectativas se mantiveram relativamente estáveis. Isso ocorre, em parte, por uma inércia de parte dos consumidores, que apesar do choque de preços ocorrido, principalmente, devido à greve dos caminhoneiros, não gerou uma mudança nas expectativas de inflação de forma homogênea. Os consumidores de renda mais baixa continuam projetando queda nos preços enquanto os de maior poder aquisitivo já reajustam suas projeções”, afirmou o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV.

Na distribuição por faixas de inflação prevista, 48,3% dos consumidores, em junho, projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% – 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano.

A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 22,2%, em maio, para 18,2%, em junho. As previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) caíram de 27,1% para 25,5% nas citações dos entrevistados, enquanto as projeções entre a meta (4,5%) e o limite superior (6%) subiram de 18,8% para 22,8% no mesmo período de comparação.

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