Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2018
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em seis das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de outubro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (17) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de 0,48%. O resultado foi 0,04 ponto percentual inferior ao verificado na primeira semana de outubro. Nesta edição, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre, entre as quais se destacam os grupos Habitação e Comunicação, cujas
taxas passaram de 0,64% para 0,29% e de 0,21% para 0,15%, respectivamente.
O IPC-S também recuou em Brasília (0,95% para 0,92%), Belo Horizonte (0,27% para 0,20%), Recife (0,37% para 0,34%), Rio de Janeiro (0,31% para 0,28%) e São Paulo (0,68% para 0,65%). O índice subiu apenas em Salvador (0,52% para 0,77%), conforme os dados divulgados pela FGV.
Inflação oficial
Os economistas do mercado financeiro elevaram a sua estimativa de inflação para este ano e também para 2019. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (15) pelo BC (Banco Central). O relatório é resultado de um levantamento feito com mais de cem instituições financeiras.
Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, o mercado financeiro elevou a estimativa de 4,40% para 4,43% para este ano. Essa foi a quinta alta seguida do indicador.
Mesmo assim, a expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia).
Para 2019, os economistas das instituições financeiras aumentaram a sua expectativa de inflação de 4,20% para 4,21%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
Produto Interno Bruto
Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a previsão do mercado financeiro permaneceu em 1,34%. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.
Para o ano que vem, a expectativa do mercado para a expansão da economia continuou em 2,50%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia brasileira para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% para esses anos.