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Brasil A inflação para o consumidor recuou na terceira semana de julho

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(Foto: Divulgação)

O IPC-S (Índice de Preço ao Consumidor – Semanal), conhecido como a inflação do consumidor,  apresentou variação de 0,38%, 0,29 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação e recuou na terceira semana de julho. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,36% para -0,21%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -18,45% para -21,92%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (1,59% para 1,34%), Transportes (0,36% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (1,05% para 0,78%), Vestuário (-0,54% para -0,91%), Comunicação (0,39% para 0,32%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,06%).

Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (7,14% para 6,46%), gasolina (0,08% para -0,56%), passagem aérea (24,40% para 17,21%), roupas (-0,70% para -1,24%), mensalidade para TV por assinatura (0,30% para 0,13%) e serviço religioso e funerário (0,21% para -0,03%), respectivamente.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,31%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,73% para -0,39%) e plano e seguro de saúde (0,84% para 0,69%), respectivamente.

Expectativa

A expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes passou de 5,2% em junho para 5,4% em julho. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 1,5 ponto percentual, segundo a FGV.

“A leve alta na expectativa de inflação dos consumidores reflete o aumento de preços ocorridos devido à greve dos caminhoneiros e captada pelo IPCA [Índice de Preço ao Consumidor Amplo] de junho. Como esse foi um evento isolado, espera-se que, já nos próximos meses, a expectativa de inflação do consumidor volte a cair e fique rondando os 5%”, afirmou o economista Pedro Costa Ferreira.

Na distribuição por faixas de inflação, em julho, 52,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3%-6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para este ano. A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 18,2% em junho para 14% em julho. A frequência de previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) aumentou de 25,5% para 28,6% do total no período.

A expectativa de inflação avançou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, cuja inflação prevista recuou 0,2 ponto, para 5,2%. Para as famílias com renda acima de R$ 9.600,00, a expectativa avançou para 4,6%, o maior nível desde outubro de 2017 (4,9%).

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https://www.osul.com.br/a-inflacao-para-o-consumidor-recuou-na-terceira-semana-de-julho/ A inflação para o consumidor recuou na terceira semana de julho 2018-07-23
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