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Brasil A investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio caminha para a hipótese de um crime político

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Marielle foi assassinada no Rio no dia 14 de março. (Foto: Reprodução)

Os assassinatos da vereadora do PSOL Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completaram 15 dias nesta semana. Na última quinta-feira (29), o secretário de Segurança Pública do Rio declarou que as investigações caminham na direção de um crime político.

A Biblioteca de Manguinhos foi reaberta com o nome de Marielle Franco. A família da vereadora se emocionou com a homenagem. “A covardia do que fizeram com a minha filha não tem tamanho. Eu não tenho nem palavras para dizer, sei que a dor é profunda”, disse a mãe de Marielle, Marinete da Silva.

Já a mulher de Marielle, Mônica Benício, fez cobranças ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB). “Seu governador, desculpe, mas há sangue nas suas mãos e nas mãos de todos que estão nesse momento, enquanto o caso da Marielle não for resolvido”.

O governador foi vaiado ao subir ao palco. “Eu não matei ninguém, não atiro em ninguém. Se tem uma coisa que eu abomino e detesto é a violência”, disse Pezão.

Duas semanas depois dos assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes, o secretário de Segurança Pública do Rio falou, na quinta-feira (29), sobre as investigações, em uma entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews. Ele disse que, até agora, foram ouvidos 35 depoimentos e analisadas 70 ligações do Disque-Denúncia. O inquérito tem 300 páginas e, com todas essas informações, a principal linha de investigação é crime político.

“Não há dúvida de que a atuação política dela, que ela representa politicamente não só no momento, mas até projeção para o futuro, do que poderia representar, indica que a gente tem que ter um olhar mais acurado nessa direção. Isso é inegável. A área pessoal não tem nada a ver”, afirmou o general Richard Nunes.

O secretário disse também que a munição usada no crime está sendo periciada pelas polícias Federal e Civil, e continua o rastreamento das ligações telefônicas.

“Temos dados concretos em cima de escuta telefônica, que nos indicam uma canalização para aquilo que é estratégia da investigação”.

A voz da mulher forte e combativa, morta com brutalidade, vai ficando cada vez mais eternizada; 24 cantoras lançaram um clipe, dando vida à música Marielle presente.

“Que viverás em nós, presente, porque somos nós, somos nós, a tua voz”.

Quem tiver qualquer informação sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ou de qualquer outro crime, pode sempre ajudar as investigações, ligando para o Disque-Denúncia do Rio. O DDD é (21), número: 2253-1177, ou passar mensagem pelo WhatsApp: DDD também (21); número 98849-6099. As denúncias são anônimas, para proteger a identidade de quem está colaborando.

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https://www.osul.com.br/a-investigacao-sobre-o-assassinato-da-vereadora-marielle-franco-no-rio-caminha-para-a-hipotese-de-um-crime-politico/ A investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio caminha para a hipótese de um crime político 2018-03-30
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