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Mundo A Itália aplica uma lei que afasta da escola a criança que não tomou vacina

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(Foto: Reprodução)

Na Itália, crianças foram orientadas a não comparecerem à escola a partir desta terça-feira (12) a menos que possam provar que foram adequadamente vacinadas.

O fato segue meses de debate nacional sobre a vacinação compulsória e vem na esteira de um surto de casos de sarampo no país.

Sob a chamada lei Lorenzin, batizada em homenagem à ex-ministra da Saúde Beatrice Lorenzin, que ocupou o cargo entre 2013 e 2018 e propôs a lei, as crianças devem receber uma série de imunizações obrigatórias antes de frequentar a escola. Elas incluem vacinas contra catapora, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola.

De acordo com as novas regras, crianças com idade até seis anos serão excluídas do berçário e jardim de infância sem comprovação de vacinação.

Já crianças e adolescentes que têm entre seis e 16 anos não podem ser proibidos de frequentar a escola, mas seus pais terão que pagar multa de 500 euros se não tiverem tomado todas as vacinas obrigatórias.

Números no Brasil

O Ministério da Saúde atualizou os casos de sarampo no Brasil: são 10.274 casos confimados. Os estados do Amazonas e de Roraima apresentam surtos. Se até fevereiro o país ainda tiver novos casos, pode perder o certificado de erradicação da doença concedido pela Organização Mundial de Saúde.

O número de registros divulgado pela pasta é referente ao início de 2018 até 8 janeiro de 2019. Outros estados também apresentaram casos confirmados, mas não estão em surto da doença.

De acordo com o ministério, os casos estão relacionados à importação do genótipo do vírus (D8), o mesmo que circula na Venezuela. A melhor forma de se prevenir contra o sarampo é por meio da vacinação: as doses estão disponíveis nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Certificado em risco

O Brasil tem um modelo considerado exemplar quando o assunto é calendário de vacinação, mas a oferta de vacinas no SUS não tem sido suficiente para garantir a taxa desejável de cobertura vacinal da população.

Por causa disso, em 2017 o país teve o menor índice de vacinação em crianças menores de um ano em 16 anos. Todas as vacinas recomendadas para adultos estão abaixo da meta de cobertura ideal.

Se até fevereiro de 2019 o país ainda tiver novos casos, pode perder o certificado de erradicação da doença concedido pela Organização Mundial de Saúde, segundo alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Para o ministério, parte do problema está na falta de conhecimento de parcela da população que não conviveu com as doenças como sarampo e poliomelite e desconhece as sequelas que elas deixam.

O calendário extenso de vacinação, uma conquista dos avanços da ciência, também faz com que algumas pessoas não voltem para completar as doses necessárias em alguns casos ou priorizem uma ou outra vacina.

As notícias falsas sobre as vacinas e supostos efeitos adversos também são um problema. Em agosto de 2018, o Ministério da Saúde criou um canal exclusivo para combate às chamadas fake news. Através de um número de Whatsapp, a pessoa pode encaminhar uma mensagem duvidosa que foi recebida e checar diretamente com o ministério.

 

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