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Mundo A Itália é o terceiro país da União Europeia que mais consome maconha e o quarto em uso de cocaína

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(Foto: Reprodução)

A Itália é o terceiro país da União Europeia que mais consome maconha e o quarto em uso de cocaína, segundo um relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. O estudo diz que 33,1% da população adulta italiana já consumiu cannabis, taxa menor apenas que a da França (41,4%) e da Dinamarca (38,4%). Ao todo, 24 milhões de adultos usaram a erva na UE em 2017.

Além disso, a taxa de consumo de cocaína na Itália ao longo da vida é de 6,8%, atrás somente de Reino Unido (9,7%), Espanha (9,1%) e Irlanda (7,1%).

Aumento do consumo na Europa

O mercado de cocaína está em crescimento na Europa, devido em parte ao aumento da produção na América Latina, revelou o relatório europeu. A Europa registra também uma maior produção e acesso às drogas em geral, visto que se trata de um mercado dinâmico e “adaptável” às medidas de controle.

Embora a maconha continue sendo a droga mais consumida na Europa, com 17,2 milhões de usuários de entre 15 e 34 anos, o mercado da cocaína está ganhando terreno. “A cocaína disponível nas ruas continua sendo elevada e sua pureza chegou a um nível recorde na última década [cerca de 60% em média, ndlr]”, disse o diretor do EMCDDA, Alexis Goosdeel, em uma coletiva de imprensa em Bruxelas para apresentar o relatório.

Em 2016, foram confiscadas 98 mil toneladas de cocaína na União Europeia, em comparação com 90 mil em 2015. Seu preço se manteve estável, entre 60 e 70 euros por grama. O relatório também menciona um estudo recente sobre traços de drogas em águas residuais municipais que revelou um aumento destas em 26 de 31 cidades analisadas entre 2015 e 2017.

A cocaína, produzida principalmente na Bolívia, Colômbia e Peru, é consumida por 2,3 milhões de europeus, o que representa quase 2% das pessoas de entre 15 e 34 anos, segundo o EMCDDA, que trabalhou com os últimos dados disponíveis, de 2016. “A Europa está sofrendo atualmente as consequências do aumento da produção de cocaína na América Latina”, indica Goosdeel no relatório.

Este auge tem consequências sobre a saúde, já que, por exemplo, constatou-se “um maior número de pessoas que iniciam tratamento pela primeira vez por problemas relacionados ao consumo de cocaína”, – 30.300 em 2016, um aumento de quase 20% em relação a 2014 -, segundo Goosdeel.

Paralelamente, as rotas do narcotráfico parecem ter mudado. Embora a Península Ibérica tenha sido historicamente a principal porta de entrada na Europa, em 2016 a Bélgica concentrou 43% da quantidade confiscada no continente, com 30 toneladas, enquanto na Espanha foram 15,6 toneladas.

Em relação às drogas em geral, o EMCDDA alerta sobre o “aumento da produção” na Europa, onde mais de 90 milhões de pessoas de entre 15 e 64 anos já consumiram alguma substância ilegal e onde há dois anos 1,3 milhão receberam tratamento por consumo.

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