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Mundo A Justiça argentina pediu informações de investigações contra o príncipe saudita: Ele chegou a Buenos Aires para participar da cúpula do G20

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O príncipe saudita Mohammed bin Salman foi o primeiro líder estrangeiro a chegar a Buenos Aires. (Foto: Reprodução)

O príncipe saudita Mohammed bin Salman foi o primeiro líder estrangeiro a chegar a Buenos Aires (Argentina) na manhã desta quarta-feira (28) para o encontro do G20. Ele foi recebido no aeroporto pelo chanceler argentino, Jorge Faurie. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da agência de notícias Reuters. .

A Justiça argentina, por outro lado, pediu informes internacionais sobre a situação das investigações que envolvem o magnata.

Nos últimos dias, a organização de direitos humanos Human Rights Watch apresentou uma denúncia à Justiça argentina e um pedido de detenção do líder saudita, por conta das acusações de abusos que teriam sido cometidos na intervenção militar de seu país no Iêmen e de seu suposto envolvimento na morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, na embaixada deste país em Istambul, na Turquia.

O pedido foi feito pelo promotor Ramiro González, para que a causa seja avaliada pelo juiz federal Ariel Lijo, responsável por apresentar uma resposta à denúncia.

Segundo explicou González, “os informes pedidos têm como objetivo determinar o status do príncipe e da existência de processos em trâmite tanto na Arábia Saudita como na República do Iêmen”.

Segundo González, isso definiria se o juiz federal tem competência para ditar algo sobre o assunto ou se o tema deve passar para a Corte Suprema, por conta de o príncipe possuir imunidade diplomática.

Esse processo duraria alguns dias, o que poderia fazer com que o pedido fosse em vão, uma vez que o príncipe saudita deve deixar Buenos Aires no sábado (1º) à noite.

Bin Salman está instalado na embaixada saudita no bairro de Palermo Chico, em Buenos Aires, cujas ruas vizinhas estão cercadas ao público.

Há segurança extra proporcionada pelos organizadores do G20 para evitar protestos contra o convidado. Organizações de direitos humanos, porém, planejam protestos contra sua presença no país.

Cardápio do G20

Os líderes dos países com as maiores economias do mundo degustarão vinhos, carnes e até o típico “choripán” da Argentina nos almoços e no jantar de gala durante a cúpula do G20 em Buenos Aires.

Os pratos que serão servidos às autoridades durante o que se espera que seja uma agenda intensa, que incluirá um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, no momento em que ambos travam uma guerra comercial tensa, serão exemplares clássicos da gastronomia local.

“A ideia foi destacar os produtos argentinos, tudo com produtos da estação, da primavera, e tipicamente argentinos, que nos representem”, disse à Reuters, nesta quarta-feira, Tommy Perlberger, um dos chefs e donos da EAT, a empresa encarregada da alimentação durante a cúpula.

Perlberger explicou que na sexta-feira os líderes almoçarão olho de bife – um corte de carne bovina – com flan de doce de leite e sorvete de coco de sobremesa. Mas o toque mais “criollo” da primeira refeição do evento serão os “choripanes” que serão servidos como entrada.

O choripán é uma comida popular da Argentina, que consistente em um chouriço cozido nas brasas que se come com pão. As fumegantes postas de choripán costumam ser encontradas nos arredores dos estádios de futebol argentino.

“Fizemos toda uma busca de qual era o melhor chouriço que existe na Argentina. Pedimos que os fizessem especialmente de um tamanho para que não seja muito grosso nem pequeno demais, e o pão tinha que ser um pão típico de padaria argentina”, detalhou Perlberger.

Na noite de sexta-feira, no jantar de gala que será realizado no mundialmente famoso Teatro Colón, o EAT servirá aos dignitários um “roll” de caranguejo proveniente da província da Terra do Fogo com abacate e crocante de amêndoas, enquanto o prato principal do sábado será cordeiro patagônico na brasa.

As refeições serão acompanhadas de vinhos de lugares diferentes da Argentina, e tanto os almoços como o jantar terminarão com o costume argentino de tomar um café.

“Tenho 30 anos de carreira, fiz muitos eventos importantes, e este sem dúvida está no pódio”, disse Perlberger, que acrescentou que “adoraria que os presidentes partam encantados com nossos produtos e que em algum momento, quem sabe, isso renda alguma compra deles”.

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