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Economia A Justiça do Japão negou um novo pedido de fiança para o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan

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O executivo Carlos Ghosn está preso em Tóquio desde novembro de 2018. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Japão rejeitou nesta terça-feira (22) o segundo pedido de fiança feito pela defesa do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan. Ele está preso desde novembro do ano passado em Tóquio, capital do país asiático, acusado de violação das leis financeiras e de uso indevido de bens da fabricante de veículos.

No pedido, Ghosn disse que aceitaria qualquer condição para deixar a prisão sob fiança, inclusive usar tornozeleira eletrônica. O tribunal de Tóquio que analisou o pedido não esclareceu o motivo da decisão que negou a solicitação. A fiança raramente é concedida para réus no Japão sem uma confissão. A decisão aumenta a probabilidade de que o executivo de 64 anos permaneça sob custódia até o julgamento.

Risco de fuga

O primeiro pedido de fiança de Ghosn foi negado pela Justiça do Japão, que considerou que havia risco de fuga do brasileiro do país e destruição de provas por parte do acusado. Apesar da negativa, a defesa entrou com uma nova solicitação.

“Irei ao meu julgamento não só porque estou legalmente obrigado a fazê-lo, mas porque estou impaciente por ter a oportunidade de me defender. Não sou culpado do que me acusam e quero defender minha reputação no tribunal. Nada é mais importante do que isso para mim e para minha família”, destacou Ghosn.

O executivo é acusado pela Promotoria de Tóquio de esconder das autoridades fiscais compensações milionárias que recebeu da Nissan e de violar a confiança da empresa por utilizar recursos da companhia para cobrir perdas pessoais no mercado financeiro.

Entre as condições que Ghosn estaria disposto a aceitar para ser libertado após pagamento de fiança estão a entrega de seu passaporte às autoridades, não se comunicar com testemunhas e se apresentar diariamente em um local determinado pela Promotoria de Tóquio. O sistema judicial japonês permite que a defesa apresente tantos pedidos de fiança quanto desejar.

Fusão

O presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, afirmou na segunda-feira (21) que a montadora japonesa não recebeu nenhuma proposta do governo da França para negociar uma possível fusão com a Renault.

Saikawa declarou que não ouviu nada sobre a possibilidade de as duas montadoras se tornarem uma só e destacou que a Nissan e a Renault não estão negociando esse tipo de operação no momento.

O principal executivo da Nissan após a prisão do brasileiro Carlos Ghosn negou, assim, os rumores divulgados por vários veículos da imprensa japonesa, que indicaram que a França teria expressado ao governo do Japão o desejo de fundir as duas empresas.

Apesar de sugerir que quer discutir uma fusão com a Renault, Saikawa também afirmou que a Nissan quer ter mais independência para tomar decisões dentro da aliança entre as duas empresas.

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