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Brasil A Justiça negou o pedido de um dos filhos de Lula e manteve a data de depoimentos em ação da Operação Zelotes

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Doações de R$ 4 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula são investigadas. (Foto: Instituto Lula)

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília (DF), negou nesta segunda-feira (18) pedido da defesa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para adiar a data do depoimento dele, marcado para o próximo dia 29 de junho.

O depoimento será prestado no processo da Operação Zelotes.

Lula é réu no processo, junto com o filho, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A denúncia do MPF (Ministério Público Federal) que deu origem à ação penal aberta pela Justiça é resultado de investigações sobre compra pelo governo federal de 36 caças suecos e sobre a aprovação no Congresso de uma medida provisória que envolveu incentivos fiscais a montadoras.

De acordo com o MPF, os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015, quando Lula, como ex-presidente, teria participado de um esquema para beneficiar empresas junto ao governo Dilma.

Além de Luis Cláudio, que será ouvido no dia 29, o juiz também colherá os depoimentos de Lula e dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, também réus no processo. O depoimento dos últimos três está marcado para a manhã do próximo dia 21 de junho.

O depoimento de Lula será por meio de videoconferência, uma vez que o ex-presidente está preso, por causa de outro processo, o caso do triplex em Guarujá (SP). Ele foi condenado em duas instâncias da Justiça a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Operação

Deflagrada no fim de março de 2015 com origem em uma carta anônima entregue em num envelope pardo, a Operação Zelotes da Polícia Federal investiga um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos no País.

Suspeita-se que quadrilhas atuavam junto ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, revertendo ou anulando multas. A operação também foca lobbies envolvendo grandes empresas do País.

Dois meses após o início da operação, o Senado instalou uma CPI (comissão parlamentar de inquérito). O relatório final ignorou o possível envolvimento de políticos na venda de medidas provisórias.

Em outubro de 2015, a Polícia Federal realizou um mandado de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

A companhia é suspeita de ter recebido repasses da Marcondes & Mautoni, empresa de lobistas que atuaram na aprovação de medida provisória que prorrogou a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a indústria automobilística.

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