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Brasil A Justiça prorrogou a investigação do atentado contra Bolsonaro

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Após o ataque, Adelio foi preso. (Foto: Divulgação/PMMG)

A 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) aceitou o pedido da PF (Polícia Federal) para prorrogar por mais 15 dias o inquérito sobre o atentando ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O pedido tem como objetivo dar prosseguimento à apuração sobre o “contexto” do ataque ao presidenciável, que, no dia 6 deste mês, foi esfaqueado pelo pedreiro Adelio Bispo de Oliveira durante um ato de campanha na cidade mineira.

A PF está fazendo uma devassa nos últimos dois anos da vida de Adelio. Já foram entrevistadas 38 pessoas e colhidos 15 depoimentos formais de testemunhas. Também foram analisados dois terabytes de imagens.

Sobre o material apreendido nos locais que o agressor frequentou antes do crime e dados encontrados em aparelhos eletrônicos, os peritos da PF já produziram cinco laudos. Outros quatro relatórios estão sendo finalizados – motivo pelo qual, de acordo com a PF, é necessária a prorrogação do prazo do inquérito. Peritos e investigadores ainda analisam informações oriundas de quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático autorizadas pela Justiça.

Já houve diligências em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Pirapetinga, Belo Horizonte e Florianópolis. Segundo a Polícia Federal, a prorrogação por mais 15 dias “visa possibilitar o encerramento de diligências indispensáveis à finalização do procedimento”. O objetivo é reunir “elementos probatórios” que possam “caracterizar a autoria e materialidade do ato criminoso, bem como determinar as motivações do agressor e delimitar eventuais coparticipações”.

Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a principal linha de investigação até o momento é a de que Adelio planejou e executou o ataque sozinho. A ausência de indícios de que teria tido ajuda de outras pessoas converge com a versão dada pelo próprio agressor nas três vezes em que foi ouvido pela PF. Nos depoimentos, Adelio disse que agiu sozinho, motivado por divergências ideológicas com o candidato do PSL.

Após o ataque, Adelio foi preso. Na delegacia, assumiu o crime e disse que agiu “a mando de Deus”. Ele foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arma do crime

A investigação sobre o ataque ao candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, descobriu que a faca usada estava próxima à cena do crime. Policiais encontraram a faca perto da barraca de um ambulante, nas proximidades de onde o ataque ocorreu, em Juiz de Fora (MG).

O exame do material DNA recolhido na arma branca vai confirmar, como prova formal, a autoria de Adélio Bispo e também se a faca foi repassada por alguém e, em caso positivo, quem seria esse eventual coautor.

A Polícia Federal pediu a prorrogação das investigações por 15 dias. O Ministério Público já concordou com a prorrogação e no fim da tarde o pedido foi aceito pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal de Juiz de Fora.

O exame de DNA é um dos quatro laudos que ainda não foram concluídos e ensejaram o pedido de prorrogação do inquérito.

Em nota, a PF diz que pretende avançar para caracterizar “a autoria e materialidade do ato criminoso, bem como determinar as motivações do agressor e delimitar eventuais co-participações”.

Nessa investigação, a PF informou que entrevistou 38 pessoas, colheu 15 depoimentos formais de testemunhas, realizou três interrogatórios formais do preso e analisou dois terabytes de imagens.

Foram realizadas diligências investigativas em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Pirapitinga, Belo Horizonte e Florianópolis.

A nota diz ainda que “A PF concluiu cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso, foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático”.

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https://www.osul.com.br/a-justica-prorrogou-a-investigacao-do-atentado-contra-bolsonaro/ A Justiça prorrogou a investigação do atentado contra Bolsonaro 2018-09-21
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