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Mundo A maior parte da frota global do Boeing 737 Max já está paralisada após acidentes

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O sistema automático de sustentação do avião foi acionado momentos antes da queda. (Foto: Reprodução)

A Agência Europeia para Segurança Aérea (EASA) anunciou nesta terça-feira (12) a suspensão de todas as operações de voo envolvendo o Boeing 737 MAX 8 e Boeing 737 MAX 9, anunciando o fechamento do seu espaço aéreo para esses modelos de aeronaves, depois que, em um período de seis meses, uma segunda unidade da série 8 sofreu uma queda, no acidente que matou 157 pessoas na Etiópia, no domingo. A medida, tomada por “precaução”, diz respeito a todo o espaço aéreo da UE (União Europeia) e começou a valer a partir das 19h (16h em Brasília). Antes disso, diversos países do bloco como Reino Unido, Alemanha, França, e outros como Austrália, Malásia, Singapura, China e Indonésia, haviam proibido que os Boeing 737 MAX voassem no seu espaço aéreo. As informações são do jornal O Globo e das agências de notícias Reuters e AFP.

Já a Coreia do Sul e a companhia Aerolíneas Argentinas decidiram pela suspensão temporária dos seus voos especificamente com aviões Boeing 737 MAX 8.

A maior parte dos 371 aviões do modelo Boeing 737 MAX 8 em serviço no mundo todo está paralisada em diversos países, incluindo Brasil, México, África do Sul, Noruega, Mongólia, Índia e Malásia. Os Estados Unidos mantinham a permissão de voo para o modelo, embora sua Agência Federal de Aviação (FAA) tenha pedido modificações nas séries 8 e 9.

A maior frota do modelo é operada por companhias chinesas, que detêm 97 dessas aeronaves. A Gol Linhas Aéreas é a única empresa brasileira que usa o modelo e também decidiu pela suspensão temporária dos voos em seus sete aviões do tipo, em rota preferencial para Estados Unidos, América do Sul e Caribe.

A mesma medida foi ainda adotada por Norwegian Airlines (Noruega), Cayman Airways (Ilhas Cayman), Comair (África do Sul) e Aeroméxico (México). Na Índia, autoridades reforçaram orientações de segurança para as equipes de manutenção em solo e para as tripulações.

A decisão de paralisar os cinco aviões Boeing 737 MAX 8 da Aerolíneas Argentinas veio da companhia em conjunto com o órgão regulador nacional de aviação. Sob recomendação da associação da categoria, os pilotos da empresa anunciaram que se negavam a pilotar o modelo até que tivessem “a informação e as garantias suficientes da inexistência de risco nas operações com estas aeronaves”.

Autoridades dos Estados Unidos, por sua vez, determinaram que a Boeing faça modificações nos modelos 737 MAX 8 e 737 MAX 9 “no mais tardar em abril”, embora não tenham mantido a frota em solo. Já o órgão regulador da Noruega disse acreditar que não haja riscos de segurança envolvendo nenhum dos tipos de Boeing 737 MAX, mas a Norwegian Airlines disse ter seguido a recomendação de reguladores europeus.

O susto provocado pela queda do voo 302 da Ethiopian Airlines logo após a sua decolagem nos arredores da capital etíope, Adis Abeba, no domingo – precedido por outro acidente fatal com um voo da Lion Air na Indonésia em outubro passado, no qual 189 pessoas morreram – levou a maior fabricante de aviões do mundo a perder bilhões de dólares. As ações da Boeing registraram queda de 7% nas primeiras operações do dia, que se somam à baixa de 5% no fechamento dos mercados de segunda-feira.

Por enquanto, não está claro se há ligações entre os acidentes na Etiópia e na Indonésia. Entretanto, a preocupação de alguns países e companhias se refletiu nos passageiros, que na segunda-feira correram às mídias sociais para tentar descobrir se suas próximas viagens já reservadas deveriam ser realizadas no modelo acidentado.

Investigadores na Etiópia já encontraram duas caixas pretas que deverão ajudar a descobrir o que levou à queda do voo da Ethiopian Airlines. A companhia tem uma sólida reputação de segurança e tem feito esforços para tornar as viagens aéreas mais baratas e frequentes na África.

O Boeing 737 MAX 8 foi lançado em 2017 como uma versão tecnologicamente mais avançada, com menor consumo de combustível, do popular 737. Outras companhias que usam o modelo são American Airlines, AirCanada, Southwest Airlines, United Airlines, Icelandair e LOT POlish Airlines.

A Boeing disse que a investigação sobre o caso ainda está nos estágios iniciais e, por isso, não tem informações suficientes que justifiquem uma mudança nas orientações para as operadoras do modelo. A empresa anunciou o envio de uma equipe técnica para auxiliar nas averiguações em campo sobre a queda na Etiópia.

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https://www.osul.com.br/a-maior-parte-da-frota-global-do-boeing-737-max-ja-esta-paralisada-apos-acidentes/ A maior parte da frota global do Boeing 737 Max já está paralisada após acidentes 2019-03-12
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