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Mundo A ministra da Saúde da Itália anunciou gravidez e prometeu vacinar o filho

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A declaração ganha caráter de posicionamento político em um país que abriga significativos movimentos antivacinação. (Foto: Reprodução)

A ministra da Saúde da Itália, Giulia Grillo, anunciou que está grávida e que fará seu filho ser vacinado. A declaração, que pode soar óbvia para muitos, ganha caráter de posicionamento político em um país que abriga significativos movimentos antivacinação.

“Estou esperando um filho e o farei ser vacinado”, declarou, duas semanas depois de seu colega de governo, o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, ter dito que as dez vacinas obrigatórias para crianças em idade escolar são “inúteis” e até “perigosas”.

Giulia, no entanto, é contra a exigência de que crianças estejam com a vacinação em dia para entrar na escola, estabelecida pelo governo anterior, de Paolo Gentiloni. Por conta disso, ela apresentou uma mudança que, embora mantenha oficialmente a obrigatoriedade, na prática esvazia a lei atual.

Para conseguir a presença de seus filhos nas escolas, os pais poderão apresentar uma “autocertificação”, ao invés do comprovante emitido pela Empresa Sanitária Local (ASL, na sigla em italiano), como previsto pela legislação.

Durante coletiva de imprensa em Roma, a ministra da Saúde pediu para as famílias não apresentarem comprovantes falsos. “Se algum pai tiver dúvidas legítimas, basta procurar o ministério para ter esclarecimentos. O caminho a se seguir é o da informação correta, sabendo que as vacinas são importantes”, disse. Nos próximos dias, ela deve apresentar um projeto de lei a ser debatido no Parlamento para “flexibilizar” a obrigatoriedade.

Atualmente, as vacinas exigidas na Itália protegem contra poliomielite, difteria, tétano, hepatite B, coqueluche, sarampo, caxumba, varicela, rubéola e Haemophilus influenzae tipo b, que, entre outras coisas, causa meningites bacterianas.

Influenza

No Brasil, o número de casos de pessoas infectadas pelo vírus Influenza, causador de gripe em humanos, segundo o Ministério da Saúde, já passam de mil em 2018. No organismo, a influenza age atacando as vias respiratórias causando os conhecidos sintomas de tosse, expectoração, dor de garganta, além de sintomas sistêmicos como febre e dores musculares.

A doença causa sintomas leves a moderados na maioria das vezes, mas pode evoluir para quadros graves e até fatais com certa frequência. O balanço do Ministério indica que, de janeiro até a primeira quinzena de maio, foram registrados 214 óbitos de pacientes comprovadamente infectados pelo Influenza.

Segundo o médico infectologista consultor do Grupo São Marcos, Adelino de Melo Freire Júnior, a preocupação maior neste ano tem sido em relação aos subtipos Influenza A H1N1 e o Influenza A H3N2, responsáveis por 128 e 42 mortes, respectivamente, como informado pelo Ministério da Saúde. Em 18 casos, o tipo B foi determinante e em 26 dos óbitos não foi possível detectar o subtipo responsável pela infecção. As pessoas que mais têm risco de complicações são idosos, crianças, e portadores de doenças crônicas, como cardíacos e diabéticos, ou imunodeficiência.

Para evitar a infecção, todos os adultos, especialmente pessoas acima dos 60 anos, e crianças com mais de seis meses de idade devem se imunizar. A composição das vacinas ofertadas tanto na rede pública quanto na particular seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A vacina de composição mais completa, que protege contra quatro subtipos do vírus em circulação, é a quadrivalente, ofertada apenas na rede particular. “A diferença da vacina quadrivalente aplicada em 2017 para a que será disponibilizada este ano foi para adequação ao novo vírus do tipo B, atualmente em circulação”, afirma o infectologista.

 

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https://www.osul.com.br/a-ministra-da-saude-da-italia-anunciou-gravidez-e-prometeu-vacinar-o-filho/ A ministra da Saúde da Itália anunciou gravidez e prometeu vacinar o filho 2018-07-06
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