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Mundo A motivação do atirador de Las Vegas ainda é um mistério

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Paddock era um contador aposentado que vivia na pequena cidade de Mesquite. (Foto: Reprodução)

Cinco dias depois do mais letal tiroteio da história recente nos Estados Unidos, a polícia admitiu, nesta sexta-feira (6), que ainda não tem uma pista sólida sobre a motivação do atirador.

“Por enquanto, não temos uma pista confiável sobre os motivos do atirador”, afirmou o vice-xerife de Las Vegas Kevin McMahill.

No último domingo (1º), Stephen Paddock, de 64 anos, matou 58 pessoas e feriu mais de 500, ao disparar contra uma multidão que assistia a um festival de música country em Las Vegas.

“Também estamos conscientes de que o (grupo) Estado Islâmico reivindicou várias vezes (o ataque) e posso lhes dizer que, até a data, não encontramos qualquer vínculo”, garantiu o policial.

“No passado, as motivações para os ataques terroristas, ou os assassinatos em massa, estavam claramente explicadas em uma nota, nas redes sociais, por uma chamada telefônica, ou até nos dados informáticos de um computador”, comentou.

“Até a data, nossa investigação não encontrou nenhuma dessas coisas”, completou.

O oficial prometeu que a investigação continuará até que todos os detalhes venham à tona.

Paddock era um contador aposentado que vivia na pequena cidade de Mesquite, no Estado de Nevada, a cerca de uma hora e meia de distância de Las Vegas. A família e os vizinhos disseram que ele era um jogador profissional, assíduo dos cassinos, e que passava vários dias hospedado em hotéis jogando.

Segundo o irmão, ele se mudou para Mesquite justamente para ficar mais próximo de Las Vegas. Ele apostava alto. Os registros dos cassinos mostram que ele apostava 10, 20, às vezes até 30 mil dólares em um dia.

O irmão contou que ele era financeiramente bem de vida. Tinha imóveis, investimentos, milhões de dólares. Dinheiro para bancar as apostas. Mas disse, também, que não tem como saber se ele perdeu muito dinheiro no jogo recentemente. A polícia está investigando se ele tinha problemas financeiros por causa das apostas.

O irmão deu uma entrevista atordoado. Se disse chocado com o que aconteceu e afirmou que Stephen nunca deu sinais de que pudesse fazer algo assim, que ele não tinha ligação nenhuma com religião ou política.

Ele também não tinha passagens pela polícia, mas o pai dele já foi um dos dez homens mais procurados pelo FBI (a polícia federal norte-americana). Benjamim Paddock foi um ladrão de bancos na década de 1960. Mas o irmão do atirador disse que eles não tiveram contato com o pai.

O suspeito vivia com uma namorada. A polícia chegou a pensar que Marilou Danley, uma cidadã australiana, teria participado do ataque. Isso porque ele usou documentos dela nos últimos dias. Mas Marilou estaria em Tóquio e a polícia descartou, por agora, o envolvimento dela no atentado.

Vizinhos relatam um homem quieto, que vivia com as janelas da casa fechadas. No dia 28 de setembro, esse homem quieto se hospedou no quarto 135, no 32º andar do hotel Mandalay Bay. Dentro do quarto foram encontradas 16 armas. Duas janelas foram quebradas, de acordo com a polícia, com um martelo e, em cada uma delas, havia um fuzil em um tripé.

Investigadores que estiveram no local afirmam que o atirador parece ter planejado meticulosamente o ataque. Escolhendo o quarto, levando muitas armas e munições, e até a ferramenta para quebrar as janelas.

A polícia fez buscas em uma das casas do atirador e encontrou mais 18 armas, munições e explosivos. E se sabe que no último ano Stephen comprou, pelo menos, três armas legalmente na mesma loja: uma pistola e dois fuzis.

Ainda não está claro o que o atirador fez entre a quinta-feira, quando entrou no hotel, e a noite de domingo, quando abriu fogo contra uma multidão.

tags: polícia

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https://www.osul.com.br/a-motivacao-do-atirador-de-las-vegas-ainda-e-um-misterio/ A motivação do atirador de Las Vegas ainda é um mistério 2017-10-06
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