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| A necropsia achou um fragmento de projétil no corpo da vereadora Marielle Franco

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Protesto em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL). (Foto: Reprodução)

Pelo menos um fragmento de projétil foi encontrado pelos peritos do IML (Instituto Médico-Legal) na cabeça da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta com quatro tiros na cabeça no dia 14 de março passado.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 25, pela emissora de TV paga GloboNews. Segundo o canal, esse fragmento será comparado com outros pedaços de balas recolhidos na cena do crime e no carro onde Marielle estava quando foi morta. A polícia fez nesta semana uma nova perícia no automóvel.

A necropsia também constatou que os quatro tiros que mataram Marielle entraram pelo lado direito do rosto dela, na região entre a sobrancelha e a orelha.

Investigação

Em declaração recente, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a “principal hipótese” das investigações é a de que Marielle e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, tenham sido assassinados pelas milícias que hoje atuam no Rio de Janeiro.

“Eles (policiais) partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando isso pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma, e que eles têm caminhado bastante adiante. A mais provável hipótese remete esse crime, muito provavelmente, à atuação de milícias no Rio de Janeiro”, afirmou o ministro.

As milícias se tornaram uma das prioridades das forças de segurança sob o comando da intervenção federal. Em entrevista coletiva após uma operação contra um desses grupos, a Liga da Justiça, o chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, afirmou que as milícias diversificaram sua atuação e estão chegando a faturar cerca de 300 milhões de reais por ano.

Facebook

​A Justiça do Rio alterou a decisão que obrigava o Facebook a tirar do ar conteúdo ofensivo sobre a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em março deste ano.  A partir de agora, o Facebook só terá que excluir páginas cujos links tenham sido apontados pela irmã e pela namorada de Marielle, autoras do processo que pedia a exclusão de todo conteúdo ofensivo sobre ela na rede social. A decisão é do desembargador Luiz Fernando Pinto, da 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

A decisão também suspende o fornecimento e monitoramento de registros de perfis e páginas não indicadas no processo.

Na decisão, o desembargador afirmou que o Facebook já cumpriu com o que era viável, com a retirada das postagens que foram identificadas no processo, mas que não cabe ao site localizar os conteúdos ofensivos, já que é uma questão subjetiva que deve ser apontada pelas autoras do processo.

Logo após a morte de Marielle, o juiz Jorge Jansen Counago Novelle, da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, determinou, em liminar, que o Facebook retirasse de seu portal, no prazo de 24 horas, publicações com informações falsas de conteúdo criminoso sobre a vereadora.

O magistrado também havia determinado que a rede social utilizasse todas as ferramentas disponíveis para impedir a publicação de novas postagens ofensivas.

Nesta semana, a desembargadora Marília Castro Neves, que afirmou em uma rede social que Mariele “estava engajada com bandidos”, escreveu uma carta pedindo desculpas pelos comentários.

“Aproveito o ensejo para também me desculpar à memória da vereadora Marielle Franco por ter reproduzido, sem checar a veracidade, informações que circulavam na internet. No afã de rebater insinuações, também sem provas, na rede social de um colega aposentado, de que os autores seriam policiais militares ou soldados do Exército, perdi a oportunidade de permanecer calada. Nesses tempos de fake news temos que ser cuidadosos.”, diz o texto.

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https://www.osul.com.br/a-necropsia-achou-um-fragmento-de-projetil-no-corpo-da-vereadora-marielle-franco/ A necropsia achou um fragmento de projétil no corpo da vereadora Marielle Franco 2018-04-26
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