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Armando Burd A OBRA DE UM GÊNIO

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Guerra e Paz, de Portinari

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Completam-se hoje 60 anos da entrega pelo pintor Cândido Portinari ao ministro das Relações Exteriores, Macedo Soares, dos painéis Guerra e Paz, contribuição do Brasil para a Organização das Nações Unidas em Nova Iorque. O ato ocorreu a 6 de janeiro de 1956 no Rio de Janeiro e estão expostos no hall da sede da ONU.

Os trabalhos de óleo sobre madeira, iniciados em março de 1955, têm 14 metros de altura e 10 metros de largura. No quadro da paz, foram utilizados temas brasileiros. Na parte da guerra, inspirou-se em episódios bíblicos, especialmente o Apocalipse, descrevendo os efeitos dramáticos de um flagelo.

Pela obra, Portinari foi agraciado em 1956 com prêmio concedido pela Solomon Guggenheim Foundation, de Nova Iorque.

No mesmo ano, o crítico de arte Mário Barata publicou no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro:

“Nunca, na arte moderna do mundo inteiro, um pintor viu as suas obras substituírem-se aos acordes de Wagner e Verdi, à fantasia dos ballets de Chopin, à majestade das orquestras sinfônicas. Pela primeira vez no século XX, o maior prédio de uma cidade transforma-se em templo da pintura.”

“Guerra e Paz é a mais importante obra de arte monumental doada à ONU”, afirmou o secretário-geral da Organização na época, Dag Hammarskjöld, no momento em que as recebeu, em 6 de setembro de 1957.

Os paineis Guerra e Paz foram o ápice da vida de Portinari. Por elas, voltou a pintar, contrariando recomendações médicas. O artista morreu em 1962, com 58 anos, envenenado com o chumbo das  tintas.

Em dezembro de 2010, os painéis deixaram Nova Iorque e retornaram ao Brasil para restauração.

A 8 de setembro do ano passado, foram reinstalados na sede da Organização das Nações Unidas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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