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Brasil A oposição criticou a reforma da Previdência nas redes sociais

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A oposição, liderada pela deputada Jandira Feghali, promete dificultar a tramitação do texto no Congresso Nacional. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Representantes do PT e do PSOL, integrantes do bloco de oposição ao governo federal na Câmara dos Deputados, manifestaram-se contra o texto da reforma da Previdência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quarta-feira, 20, ao Congresso.

O PT também organizou um movimento contra a proposta, que reuniu cerca de 10 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, segundo o partido.

Além das manifestações onlines e do PT, o PSOL organizou um ato contra a reforma durante a visita de Bolsonaro à Câmara. Vestidos com aventais alaranjados, os parlamentares distribuíram laranjas, em referência às suspeitas de que o PSL usou candidaturas femininas “laranjas” em Pernambuco e Minas Gerais para desviar verbas do fundo eleitoral.

A hashtag “Reaja ou a sua previdência acaba” ficou em segundo lugar nos trending topics do Twitter no Brasil durante toda a tarde e o começo da noite desta quarta-feira. Ela foi uma iniciativa do PT para se opor à proposta apresentada pela manhã.

A reforma da Previdência prevê a fixação de idade mínima para que trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos possam se aposentar. A proposta exige que as mulheres se aposentem após completar 62 anos de idade e os homens, 65. O tempo mínimo de contribuição, chamado carência, também deve subir. A expectativa é que ele seja de 20 anos. Hoje, esse período é de 15 anos. As mudanças valem tanto para trabalhadores da iniciativa privada quanto para servidores públicos.

Veja algumas das críticas da reforma nas redes:

“Bancada do @psolnacamara fazendo ato contra a reforma da previdência na visita de Bolsonaro a Câmara dos Deputados! Governo do laranjal não tem moral para mexer com nossos direitos!” – Juliano Medeiros (@julianopsol50).

“Bom dia com muito protesto. Hoje é dia protestar em todo e qualquer lugar, seja nas ruas, seja nas redes sociais. NÃO ACEITAREMOS nenhuma retirada de direitos da classe trabalhadora.” – Betão (@betao_pt).

“Em SP, ato em defesa do direito à aposentadoria e da Previdência Social reúne mais de 10 mil pessoas na manhã desta quarta-feira (20), na Praça da Sé.” – PT Brasil (@ptbrasil).

“PEC da reforma da Previdência de Bolsonaro é pior do que a de Temer.” – Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi).

A presidente nacional do partido afirmou ainda, por redes, que “Bolsonaro vai dizer que a reforma vai acabar com as desigualdades. É uma mentira!”.

A oposição promete dificultar a tramitação do texto no Congresso Nacional e articula mobilizações em defesa de mudanças na proposta.

A líder da minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que a proposta “desconstitucionaliza a Previdência Social brasileira. Tira tudo da Constituição [Federal] e leva para Lei Complementar. A Previdência passa a valer das disposições transitórias”.

Para a parlamentar, o Congresso terá de alterar a proposta sobre as regras de pagamento integral do Benefício de Prestação Continuada a partir dos 70 anos, o adiamento da aposentadoria de professores e as mudanças nas regras para trabalhadores rurais.

 

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