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Brasil A oposição ensaia montar um “blocão” na Câmara dos Deputados contra o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia, e Bolsonaro

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Lideranças querem juntar PT, PSOL, PSB e Rede, e tentam atrair PCdoB e PDT, que fecharam com atual presidente. (Foto: EBC)

Os partidos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) querem montar, na Câmara, bloco único para conseguir espaço nas estruturas políticas e administrativas da Casa.

Em reunião nesta terça-feira (22), representantes de PT, PSOL e PSB discutiram a formação, que pode ou não apoiar um único candidato à presidência em oposição ao atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os três partidos são contrários à reeleição de Maia, mas há divergências sobre qual candidatura poderia ser defendida.

Segundo deputados ouvidos pela Folha de S.Paulo, o PT tem demonstrado que está disposto a abraçar o lançamento de Marcelo Freixo (PSOL-RJ) como o nome do bloco de oposição. O PSB, mais ao centro —e com uma bancada ideologicamente mais diversa — resiste mais em apoiar o deputado eleito.

Além disso, a unificação em torno de uma candidatura pode tornar mais difícil atrair para o conjunto PDT e PCdoB, que já declararam apoio a Maia.

“Eles podem estar num outro bloco que não o do Rodrigo [Maia] e votar nele, não tem impedimento nenhum”, afirmou o líder do PSB, Tadeu Alencar, após o encontro.

Outros deputados demonstraram estar mais céticos com relação a uma entrada do PDT no bloco, principalmente com a permanência do PT. Eles ainda tentam atrair o PCdoB, que possui uma ala mais ideológica que estaria incomodada com a possibilidade de fechar com o PSL em torno do mesmo candidato.

“O mais importante é a união desses partidos, depois a questão da presidência”, afirmou Ivan Valente (PSOL-SP), após o encontro.

Na ponta mais ideológica do espectro político à esquerda, o partido tem por hábito lançar candidato próprio e não formar bloco. Nas duas últimas eleições, colocou na disputa a veterana Luiza Erundina (SP).
Isso pode dificultar planos de uma ala da oposição, que pretende também convidar para compor a aliança partidos como PP e MDB. Do chamado centrão, eles não se aliaram a Maia e têm candidatos próprios, como Arthur Lira (PP-AL) e Fábio Ramalho (MDB-MG).

Esses partidos têm agenda reformista repudiada por partidos como o PSOL.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não descartou a aliança com “outras forças”, mas disse que a prioridade é a união dos partidos de esquerda. “Primeiro nós queremos formar as forças da esquerda e da centro-esquerda, o mais importante é isso”, disse.

Com a união dos três partidos e da Rede, o número de parlamentares chegaria a quase cem. Com isso, o grupo teria direito a espaços relevantes na Mesa Diretora, cuja formação é determinada pela quantidade de deputados em bloco.

 

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