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Brasil A ordem de prisão contra o ex-presidente vai criar mais barulho para a corrida presidencial deste ano, disse o diretor da agência de classificação de risco Fitch

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Lula em ato suprapartidário na praça Santos Andrade, em Curitiba, no último dia 28. (Foto: Ricardo Stuckert)

A ordem de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai criar mais barulho para a corrida presidencial deste ano, disse nesta quinta-feira (5) o diretor no Brasil da agência de classificação de risco Fitch, Rafael Guedes. As informações são da agência de notícias Reuters.

“Isso vai colocá-lo ainda mais em evidência”, disse Guedes a jornalistas ao saber da ordem de prisão contra Lula expedida pelo juiz Sérgio Moro.

Sonho de consumo

Lula classificou de absurda a decisão do juiz Sérgio Moro de determinar nesta quinta-feira sua prisão e afirmou que sua detenção é um “sonho de consumo” do magistrado, disse o jornalista Kennedy Alencar em sua conta no Twitter.

Kennedy disse na rede social que o petista disse a ele que seguirá as orientações de seus advogados, após Moro determinar que ele se entregue em Curitiba até as 17h de sexta-feira para começar a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex no Guarujá.

“Lula disse que prisão era um ‘absurdo’ e um ‘sonho de consumo’ do juiz Moro e de pessoas que querem vê-lo passar ‘um dia preso’”, disse Kennedy no Twitter.

O jornalista disse ainda que Lula considera que a decisão de Moro ocorreu após pedido de liminar do Partido Ecológico Nacional (PEN) para que as penas começassem a ser cumpridas apenas após condenação no Superior Tribunal de Justiça, e não em segunda instância.

O petista lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República na eleição de outubro, mas deve ficar impedido de concorrer por conta da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível condenados em órgãos colegiados do Judiciário, caso da 8ª Turma do TRF-4.

Os três desembargadores da 8ª Turma entenderam que ele recebeu o tríplex da empreiteira OAS como pagamento de propina em troca de contratos na Petrobras.

O petista nega ser dono do imóvel, assim como quaisquer irregularidades. Lula, que é réu em outros seis processos, afirma ser alvo de uma perseguição política promovida por setores do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Federal com o objetivo de impedi-lo de ser candidato.

Decisão

O advogado Cristiano Zanin Martins, um dos defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota na noite desta quinta-feira em que afirma que a decisão de decretar a prisão do petista contraria decisão do próprio Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) que condicionou a medida ao fim de todos os recursos cabíveis a serem apresentados perante aquela corte.

O defensor disse que isso “ainda não ocorreu” e que a ordem de prisão é “incompatível com a garantia da presunção da inocência”.

“A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração em sessão de julgamento ocorrida no último dia 23/03. Desse acórdão ainda seria possível, em tese, a apresentação de novos embargos de declaração para o TRF-4”, questionou o advogado do petista.

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