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Brasil A Petrobras voltou a elevar o preço da gasolina dois dias após a greve. O litro fica 2,25% mais caro nas refinarias

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Amostragem realizada em estabelecimentos gaúchos encontrou valores de até R$ 8,010. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou a elevação de 2,25% no preço da gasolina comercializada nas refinarias a partir deste sábado (02). Com a alta, o preço do litro passa de R$ 1,9671 para R$ 2,0113, segundo a estatal. Trata-se da segunda alta seguida após cinco quedas do preço do combustível nas refinarias.

Na quarta-feira (30), a Petrobras havia anunciado aumento de 0,74% no preço da gasolina. Na terça-feira (29), os preços tinham sido reduzidos em 2,84%. Desde o início de maio, já foram anunciadas 14 altas e seis quedas no valor do litro da gasolina nas refinarias. O repasse dos preços cobrados nas refinarias para as bombas dos postos de combustíveis depende das distribuidoras e dos donos dos estabelecimentos. Nas últimas semanas, os cortes anunciados pela Petrobras não foram sentidos pelos consumidores, em meio à crise de abastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros.

Já o preço do diesel seguirá em R$ 2,1016 o litro nas refinarias até o dia 7 de junho, conforme ficou estabelecido pelo programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias.

Política de preços

A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de cerca de 50%.

As críticas à política de preços da Petrobras foi um dos fatores que provocaram a greve dos caminhoneiros e culminaram no pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da estatal. O presidente Michel Temer anunciou Ivan Monteiro como novo presidente da empresa e afirmou que não haverá interferência na política de preços da petroleira.

“Eu aproveito para reafirmar que o meu governo mantém o compromisso para recuperação da saúde financeira da Petrobras nesses dois anos”, afirmou Temer. “Declaro também que não haverá qualquer interferência na política de preços da companhia”, prosseguiu.

Parente pediu demissão na manhã de sexta-feira (01) em caráter “irrevogável e irretratável”. Ele permaneceu exatamente dois anos no comando da Petrobras. Em uma carta enviada a Temer, com quem se reuniu em Brasília, Parente disse que “a greve dos caminhoneiros e as suas graves consequências para a vida do País desencadearam um debate intenso e, por vezes, emocional sobre as origens da crise”.

Ele destacou que a política de preços da Petrobras adotada durante sua gestão foi colocada “sob questionamento”. Parente mencionou, entretanto, que os “resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços”.

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https://www.osul.com.br/a-petrobras-aumentou-novamente-o-preco-da-gasolina-nas-refinarias/ A Petrobras voltou a elevar o preço da gasolina dois dias após a greve. O litro fica 2,25% mais caro nas refinarias 2018-06-02
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