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Geral A polícia apreendeu 4 milhões e 700 mil reais em bens de uma quadrilha gaúcha que aplicava o golpe do bilhete premiado

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Veículos de luxo foram apreendidos durante a Operação Pólis. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Em continuidade à Operação Pólis, deflagrada no sábado (16) em Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul, para prender uma quadrilha especializada no golpe do bilhete premiado, a Polícia Civil cumpriu na segunda-feira (18) e na terça-feira (19) mais 18 mandados de busca e apreensão no município, em São Leopoldo, em Getúlio Vargas e em Balneário Camboriú (SC).

Nesta segunda fase, a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas concentrou as buscas em revendas de veículos e despachantes, que serviriam de fachada para a lavagem de dinheiro.  Conforme o delegado Diogo Ferreira, na segunda-feira foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Passo Fundo. “Seis deles foram cumpridos em revendas de veículos e dois em despachantes da cidade. Acredita-se que alguns dos investigados utilizavam algumas revendas de veículos para lavar dinheiro com a aquisição, compra e venda de veículos”, explicou o delegado. Nesta ação, foram apreendidos diversos documentos para corroborar com as investigações e cinco veículos vinculados aos investigados.

Na terça-feira, os policiais civis contaram com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina para o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão na região de Balneário Camboriú. “Uma caminhonete Land Rover Discovery, uma lancha avaliada em mais de 280 mil reais, vinculada a um investigado com poder aquisitivo mais expressivo, um jetski, uma motocicleta e documentos foram apreendidos”, acrescentou Ferreira.

Com essas ações, a Operação Pólis, que foi deflagrada na repressão aos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato, contabiliza R$ 4,7 milhões em bens apreendidos. O delegado Ferreira ressaltou que também foram realizados bloqueios de contas bancárias dos investigados pessoas físicas e jurídicas. “Ao todo, mais de cem veículos, entre carros e motocicletas, barcos, jet ski, uma lancha e um caminhão foram apreendidos, atacando o patrimônio da organização criminosa”, explicou.

Quadrilha

O grupo criminoso investigado não costumava agir em Passo Fundo, mas em outras cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, a partir de pequenas células. “Os valores oriundos dos crimes são remetidos e aplicados em Passo Fundo, onde os suspeitos, mediante o uso de contas de parentes e laranjas, praticam a lavagem de dinheiro, movimentando altos valores em imóveis e veículos de luxo, joias e festas caras. Eles costumam ostentar na sociedade”, contou o delegado.

No curso das investigações, a Polícia Civil identificou mais de 180 envolvidos na atividade criminosa, entre pessoas físicas e jurídicas, e localizou bens móveis e imóveis em nome de terceiros, o que motivou a representação pelas buscas, apreensão e bloqueio dos bens. Três pessoas foram presas.

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