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Brasil A polícia apreendeu adolescentes após confusão em escola de São Paulo

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Imagens dos jovens atirando carteiras e gritando em sala de aula ganharam repercussão. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil apreendeu na segunda-feira (3), oito adolescentes suspeitos de participarem de uma confusão na Escola Estadual Maria de Lourdes Teixeira, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. As imagens em que os jovens aparecem atirando carteiras e gritando em sala de aula ganharam repercussão após serem veiculadas na imprensa.

A professora que dava aula no momento da confusão, que aconteceu na sexta-feira (31), relatou ter sido ameaçada pelos alunos e acrescentou que o clima de tensão é constante na escola. Segundo a polícia, os adolescentes foram autuados por associação criminosa e serão apresentados à Vara da Infância e da Juventude.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado disse repudiar “todo e qualquer ato de violência dentro e fora do ambiente escolar” e acrescentou que a diretoria regional de ensino está à disposição da docente. A pasta informou que sete alunos foram suspensos e os responsáveis foram chamados. “O Conselho Tutelar está acompanhando o caso.”

O conselho tinha uma reunião marcada para o fim da tarde desta segunda para deliberar sobre sanções quanto ao caso, “podendo ser decidido até pela transferência compulsória desses estudantes”, segundo informou a Secretaria da Educação.

A pasta da Educação disse ainda que a escola possui professor mediador que “trabalha na resolução de conflitos e incentivo à cultura de paz”.

Suspensões

Na manhã de segunda, o secretário Estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou que sete alunos foram suspensos. A cena em que o grupo de estudantes arremessa objetos na professora foi gravada com um celular e circula nas redes sociais.

“São sete alunos que estão suspensos nesse momento, e a escola hoje à tarde reúne o Conselho Escolar, que envolve pais, professores e a comunidade, para tomada de decisão sobre o futuro desses meninos”, disse.

As punições poderão ser desde advertência até a transferência compulsória. A pasta vai orientar “para que a escola e o Conselho Escolar tomem a decisão no sentido da transferência compulsória”. “É inaceitável esse tipo de agressão a um profissional, a um professor”, disse Rossieli.

O Conselho Tutelar acompanha e a Polícia Civil investiga o caso. A escola estadual funcionou normalmente na segunda. Peritos estiveram no local para elaborar um estudo sobre a estrutura física da escola.

Casos de agressão

O número de agressões a professores de São Paulo cresceu 73% em 2018 se comparado ao ano anterior, segundo levantamento divulgado pela GloboNews, realizado via Lei de Acesso à Informação. No ano passado, houve 434 agressões a professores da rede estadual, contra 251 contabilizados em 2017.

Na comparação com 2014, quando foram registrados 234 casos de agressões a professores da rede estadual, as ocorrências contabilizadas em 2018 representam uma alta de 83%.

Os dados são registrados desde 2014 pelo ROE (Registro de Ocorrência Escolar). O ano de 2018 foi o que mais teve agressões – o menor foi 2015, com 188 casos.

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https://www.osul.com.br/a-policia-apreendeu-adolescentes-apos-confusao-em-escola-de-sao-paulo/ A polícia apreendeu adolescentes após confusão em escola de São Paulo 2019-06-04
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