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Brasil A Polícia Federal aumentou a segurança de Bolsonaro para o nível máximo

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Corporação firmou parceria com UFMG para examinar peças artísticas usadas em esquemas. (Foto: EBC)

A PF (Polícia Federal) decidiu aumentar de 35 para 55 o número de policiais encarregados da segurança pessoal do presidente eleito Jair Bolsonaro. Trata-se do mais alto nível de segurança para uma autoridade, conforme os protocolos da instituição. A PF também passou a fazer a segurança da residência e dos endereços oficiais de trabalho de Bolsonaro, desde essa segunda-feira segunda-feira. As medidas de proteção se estendem à família do político do PSL.

Esse reforço da segurança para o presidente eleito estava previsto em regras definidas antes do início da campanha. Segundo um delegado, não houve aumento de risco à segurança de Bolsonaro. A nova estrutura seria compatível com a rede de proteção de um chefe de Estado. O sistema seria montado para qualquer outro candidato que tivesse vencido as eleições desse domingo. A coordenação da segurança caberá ao delegado Alexandre Ramage.

O delegado Daniel França, que chefiou a equipe de segurança na primeira fase da campanha, retorna à linha de frente do grupo. França terá como papel fazer a interface entre a Polícia Federal e o presidente eleito. O delegado é considerado policial de confiança de Bolsonaro. A PF se mantém como responsável pela segurança do presidente eleito até 1º de janeiro. A partir da posse, a tarefa ficará a cargo do Gabinete de Segurança Institucional.

Comando

Até o dia 1 de janeiro, data da posse de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, o presidente eleito terá na coordenação de sua segurança o delegado Alexandre Ramagem. Já o delegado Daniel França desempenhará a função de coordenador de ligação entre a PF e a equipe de Bolsonaro.

Ramagem foi o titular da investigação que deu origem à operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017 e que prendeu os então deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. O delegado ficará responsável pela coordenação da segurança de Bolsonaro.

O delegado Daniel França, por sua vez, será uma espécie de interface entre a campanha de Bolsonaro e a Polícia Federal. França já integrava a equipe de segurança do presidente eleito e era o coordenador da equipe no dia do atentando sofrido por Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). A nomeação de França é vista na PF como uma reafirmação do trabalho correto feito por ele à frente da segurança no dia do ataque.

A mudança na proteção de Bolsonaro se deu por dois motivos. O primeiro deles é a mudança do protocolo a ser seguida a partir de agora com a elevação do nível de segurança. Com a vitória na eleição, Bolsonaro passa a ser o futuro presidente e por isso os métodos e práticas utilizadas em sua segurança seguem um protocolo próprio utilizado na segurança de chefes de estado.

Outro motivo para a mudança foi o desentendimento entre Bolsonaro e o delegado Antônio Marcos Teixeira, responsável por chefiar a equipe que fez segurança do candidato desde o dia do atentado. O desentendimento ocorreu após Teixeira repreender os agentes federais comandados por ele que permitiram que o candidato colocasse parte do corpo para fora do carro da PF e acenasse para populares ao chegar em sua residência, após votar no Rio de Janeiro. Bolsonaro, após o ocorrido, chegou a dispensar o delegado de sua segurança.

tags: segurança

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