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Brasil A Polícia Federal investiga o pagamento de propina a executivos do Banco Regional de Brasília

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Segundo a polícia, diretores e ex-diretores direcionavam investimentos para empresas ligadas ao esquema. (Foto: Reprodução)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, em três Estados, uma operação contra corrupção no BRB (Banco Regional de Brasília).

Em Brasília, policiais federais buscaram celulares, arquivos eletrônicos e documentos no BRB, o banco público de Brasília. Houve buscas também no Espírito Santo, em São Paulo e no Rio.

A Operação Circus Maximus apura um suposto esquema de propinas e má gestão de investimentos do BRB em fundos de pensão. O banco administra vários fundos, abastecidos com dinheiro de servidores estaduais e municipais.

Segundo investigadores, diretores e ex-diretores direcionavam investimentos para empresas ligadas ao esquema. Em troca recebiam propina. Os prejuízos causados pela má gestão chegaram a R$ 400 milhões e o total pago em subornos foi de R$ 40 milhões, de acordo com a investigação.

Na decisão que autorizou a operação a pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal, o juiz Vallisney de Oliveira deu exemplos:

“Foi o caso do investimento LSH Barra Empreendimentos Imobiliários S.A., ex-Trump Hotel Rio de Janeiro, em que o negócio inicial de apenas R$ 3 milhões em poucos anos saltou, por força do fundo criado e investimentos fraudulentos, para mais de uma centena de milhões de reais.”

A PF fez buscas no hotel. A Justiça decretou a prisão preventiva do ex-sócio do empreendimento, Paulo Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Figueiredo, já falecido.

As investigações mostram que cabia a ele “autorizar os pagamentos da propina”.

A Justiça decretou também a prisão preventiva de Diogo Cuoco e determinou buscas em endereços dele e de Adriana Cuoco, filho e nora do ator Francisco Cuoco. Os dois são suspeitos de lavar dinheiro do esquema com notas fiscais frias. O ator disse que não tem contato com o filho

O Ministério Público disse que os envolvidos aceitaram propinas de várias formas como, por exemplo, o pagamento pelo bufê da festa de casamento da filha de um dos envolvidos, Nilban Júnior, diretor financeiro do BRB, e que teria custado R$ 60 mil.

Procuradores afirmam ainda que havia um esquema de carregamento de dinheiro e que o empresário Ricardo Rodrigues, delator do esquema, se utiliza de empresas dispostas a fornecer notas fiscais falsas. Ele usava um avião particular para levar a propina.

O BRB afirmou que está cooperando com as investigações e que já forneceu todas as informações solicitadas pelas autoridades e que os diretores que tiveram pedido de prisão decretado foram destituídos dos cargos.

A defesa de Diogo Cuoco disse que vai prestar todos os esclarecimentos, que ele não cometeu nenhuma irregularidade e que a prisão é desnecessária e que vai recorrer.

A defesa de Adriana Cuoco disse que ela já prestou todos os esclarecimentos e continuará à disposição da Justiça.

A direção do hotel LSH disse que está colaborando com as investigações, mas que os fatos em questão se referem a um período anterior à atual administração.

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