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Brasil A Polícia Federal investiga se o grupo preso por invadir os celulares de autoridades dos Três Poderes recebeu dinheiro para coletar informações

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Mudança determinada pelo Copom para a Selic terá impacto na modalidade. (Foto: EBC)

A PF (Polícia Federal) investiga se o grupo preso sob suspeita de invadir os celulares de autoridades dos Três Poderes recebeu dinheiro para coletar as informações. No pedido de prisão, os investigadores citam movimentações financeiras que, somadas, chegam a R$ 627 mil nas contas do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, dois dos alvos da Operação Spoofing. O valor, segundo a PF, é incompatível com a renda mensal declarada pelo casal, de pouco mais de R$ 5 mil.

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) mostra que Santos movimentou R$ 424 mil em sua conta entre 18 de abril e 27 de junho de 2018. Na conta em nome de Suellen, foram outros R$ 203 mil registrados entre 7 de março e 29 de maio de 2019.

“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suellen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)”, escreveu o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, na decisão em que autorizou a operação.

O magistrado também deu aval para abrir o sigilo bancário de Santos, de Suellen e dos outros dois presos: Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, e Danilo Cristiano Marques. A Polícia Federal não aponta movimentações financeiras atípicas relacionadas aos dois últimos.

Nas buscas realizadas, os policiais encontraram R$ 100 mil em espécie na casa de Santos, que é DJ, em São Paulo. Segundo o seu advogado, Ariovaldo Moreira, o dinheiro foi obtido por meio de negociações de bitcoins. “Eles [Santos e Suellen] estavam fazendo uns rolos, mas estavam trabalhando com bitcoin”, afirmou o advogado. “Ele deu início à negociação de bitcoins há muitos anos. Na época, ele adquiria isso com jogos de videogame. Segundo consta, lá atrás dava para adquirir dessa forma. Temos condição de provar isso.”

A movimentação utilizando criptomoeda será um dos alvos dos investigadores para descobrir se houve “patrocinadores” do grupo. Segundo a decisão do juiz, as empresas Foxbit, Braziiex e Mercado Bitcoin – corretoras de moeda virtual – deverão informar a existência de contas em nome dos quatro investigados, bem como o saldo e possíveis movimentações de compra e venda.

O coordenador-geral de Inteligência da Polícia Federal, João Vianey Xavier Filho, afirmou que os presos estão ligados a estelionato bancário eletrônico. “O perfil dessas pessoas é relacionado a estelionato bancário eletrônico. Eles estão, em vários graus de envolvimento, de alguma forma ou outra, vinculados a fraudes bancárias eletrônicas praticadas mediante internet banking, de engenharia social com contato com possíveis vítimas e fraudes em cartões de crédito e débito”, disse.

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