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Brasil A Polícia Federal lamentou a disputa judicial envolvendo o ex-presidente Lula

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A Fenapef (Federação dos Policiais Federais) lamentou o imbróglio jurídico ocorrido no domingo (08) por causa do mandado de soltura que beneficiaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira (10), a entidade afirmou ser “lamentável que a PF, que tem uma missão constitucional e exerce um papel técnico e isento em suas investigações, esteja submetida a conflitos judiciais atrelados a uma crise de origem politica, que geram grande insegurança jurídica e instabilidade institucional para o País”.

“A Fenapef [Federação Nacional dos Policiais Federais] acompanha com preocupação os acontecimentos deste domingo (08), após o desembargador plantonista do TRF-4 [Tribunal Regional Federal da 4ª Região], Rogério Favreto, determinar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro. A Fenapef lamenta que o órgão, que tem uma missão constitucional e exerce um papel técnico e isento em suas investigações, esteja submetida a  conflitos judiciais atrelados a uma crise de origem política, que geram grande insegurança jurídica e instabilidade institucional para o País. No momento, está configurado um conflito positivo de competência entre dois desembargadores do TRF-4 e os policiais federais aguardam decisão final da Justiça para executar ou não o alvará de soltura, assim como ocorreu com o mandado de prisão, decretado em abril deste ano”, diz a nota da entidade.

PT

O PT pretende dar início a uma ofensiva jurídica a favor do ex-presidente Lula. Segundo analistas políticos, o partido quer aproveitar a confusão do habeas corpus do petista no domingo para criar novos fatos políticos a favor do ex-presidente e reacender a militância em torno da defesa da candidatura petista.

Conforme a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, a ideia é intensificar a mobilização até o mês que vem, quando o PT pretende registrar a candidatura de Lula à Presidência da República.

No âmbito do STF (Supremo Tribunal Federal), a sigla deve reforçar o pedido de julgamento de medidas que já tramitam e que pedem a suspensão da execução da pena antes do trânsito em julgado – quando não há mais recursos disponíveis.

Lula cumpre uma sentença de 12 anos e um mês de prisão em Curitiba (PR) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava-Jato. Mas ele ainda pode recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF.

Após uma reunião da cúpula do partido em São Paulo, na tarde de segunda-feira, Gleisi disse que o partido prepara atos políticos para mobilizar a militância na próxima sexta-feira e outro no dia 15 de agosto, data estipulada pela Justiça Eleitoral para o registro de candidatura. Ela também afirmou que o partido vai reforçar a circulação no País do abaixo-assinado pela libertação do petista.

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https://www.osul.com.br/a-policia-federal-lamentou-a-disputa-juridica-envolvendo-o-ex-presidente-lula/ A Polícia Federal lamentou a disputa judicial envolvendo o ex-presidente Lula 2018-07-10
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