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Brasil A Polícia Federal não tem provas de que o atentado contra Bolsonaro teve um mandante

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Até o momento a PF não encontrou provas de envolvimento no atentado a Bolsonaro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Numa reunião no início da noite desta segunda-feira (25), o ministro da Justiça, Sérgio Moro, iria apresentar ao presidente Jair Bolsonaro o resultado do segundo inquérito aberto pela PF (Polícia Federal) sobre o atentado cometido contra ele por Adélio Bispo Oliveira. Segundo autoridades envolvidas no caso, até o momento a PF não encontrou provas de envolvimento no atentado a Bolsonaro. Adélio Bispo esfaqueou o então candidato à presidência da República em 6 de setembro do ano passado, em Juiz de Fora.

A reunião iria contar também com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e com delegados que atuaram diretamente no caso. Numa entrevista, na saída de um seminário no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Moro disse que o inquérito ainda não terminou. Explicou ainda que fará o relato a Bolsonaro porque o presidente foi vítima do atentado. O caso deve ser formalmente encerrado no próximo mês. Mas, segundo uma autoridade, só faltaria a conclusão de alguns detalhes técnicos, que dificilmente terá impacto no desfecho do inquérito.

“É uma investigação ainda em andamento. Presidente é a vítima. Então, é interessado na investigação. Vai ser apresentado a ele o resultado da investigação até o momento”, afirmou Moro.

Segundo uma autoridade que conhece o caso de perto, a PF vasculhou a vida de Adélio desde o nascimento dele. Foram analisadas viagens, movimentação financeira, relacionamentos pessoais, militância política e ativismo em redes sociais. Um delegado chegou a comentar que, hoje, a Polícia Federal sabe mais do Adélio do que ele próprio. Mesmo assim, a tendência do segundo inquérito era confirmar a hipótese levantada na primeira investigação: Adélio agiu como um lobo solitário, sem qualquer estímulo de terceiros.

No primeiro inquérito, encerrado em setembro, a Polícia Federal apontou apenas Adélio como autor do atentado contra Bolsonaro. Mas, diante da forte pressão do presidente, de famíliares e de colegas de partido, a polícia entendeu que seria necessário esticar a apuração por mais alguns meses para não deixar qualquer margem a dúvidas. Cinco meses depois do início desta segunda investigação, ainda mais minuciosa que a primeira, a PF nada teria encontrado que vinculasse uma terceira pessoa ao atentado. Ou seja, Adélio agiu sem comando, sem estímulo e sem a cumplicidade de terceiros.

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