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Brasil A Polícia Federal pode investigar o vídeo do filho de Bolsonaro se a Justiça determinar, afirmou o ministro da Segurança Pública

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"Essa declaração motiva ou não alguma reação por parte do Judiciário", afirmou Jungmann. (Foto: EBC)

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira que, se a Justiça determinar, a PF (Polícia Federal) pode investigar o vídeo em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comenta a possibilidade de fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Essa declaração motiva ou não alguma reação por parte do Judiciário, e a partir disso aí, se for determinada alguma ação para a parte da segurança, a Polícia Federal, aquilo que a Justiça resolver que nós devemos fazer, de acordo com a lei, deveremos fazer. Assim como foi no caso das fake news e no caso de tentativas de indução de fraude ou de descredenciar o sistema eleitoral vigente, ou seja, isso está na mão da Justiça e caberá a ela dizer o que nós vamos fazer ou não”, afirmou.

Nesta segunda (22), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, classificou de “inacreditável” a declaração e sugeriu que a PGR (Procuradoria-Geral da República) instaure uma investigação sobre o tema .

Jungmann ressaltou que não há prazo para a apuração de crimes eleitorais, mas disse que a PF sempre investiga com “celeridade”.

“Eu não sei prever em qual tempo essa investigação estará concluída, mas tenho certeza que a Polícia Federal atuará, como nos casos anteriores, com máxima celeridade.”

Em relação ao decreto do presidente Michel Temer que colocou a cargo do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o ministro disse que não vê maiores problemas.

“Quando você reúne vários órgãos, vários ministérios e instituições, essa coordenação tem que caber a um ministério, a um órgão central, como a Casa Civil que reúne vários grupos intersetoriais. Nesse caso entendeu-se que a melhor localização era no GSI e nós estamos lá representados e abertos a discutir qualquer ajuste que possa ser feito. A nossa grande preocupação é combater as facções, o crime organizado de base prisional.”

A medida provocou incômodos dentro e fora do governo. A avaliação é de que o decreto esvaziou o papel do ministério da Segurança Pública, ao mesmo tempo em que aponta uma vitória antecipada dos militares na condução da política de segurança em um eventual governo Bolsonaro.

Jungmann anunciou nesta segunda a criação da Política Nacional de Segurança Pública. Um dos pontos centrais será a redução de homicídios em 3,5% nos primeiros dois anos. Esse plano tem a duração de 10 anos, mas com revisões que serão feitas anualmente. O ministro disse que a iniciativa envolve as polícias, o Judiciário, o Ministério Público, guardas municipais, Forças Armadas e outros órgãos que participam da segurança pública e que terão o compromisso de reduzir esses índices.

O foco também será o combate ao crime organizado, ao feminicídio, e uma terceira prioridade será uma política de segurança baseada  em evidências, dados, números e informações que possam ser acessados pela população. O ministro também afirmou que haverá a integração de setores da inteligência.

 

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