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Brasil A polícia fez buscas na casa e no gabinete de um vereador suspeito no caso Marielle Franco

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Vereadora Marielle Franco foi morta em 14 de março de 2018. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e Ministério Público do Estado cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do vereador Marcello Siciliano (PHS), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta sexta-feira (14). Segundo a polícia, o mandado tem relação com os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As informações são do portal de notícias G1.

Por volta das 10h40min, o vereador compareceu, voluntariamente, à Cidade da Polícia, na Zona Norte, para prestar esclarecimentos.

“Continuo indignado com essa acusação maligna que fizeram a meu respeito. Estou aqui me colocando à disposição da Justiça para o que for preciso. Tenho certeza que no final disso tudo vão ver que foi uma baita covardia que tentaram fazer comigo. Quero que isso se resolva, minha família está sofrendo, tenho certeza que a familia da Marielle nao merece isso, merece a verdade. A verdade que tem que vir à tona”, alegou o vereador.

No local, os agentes apreenderam um tablet, um computador, HD e documentos. Eles também arrancaram da parede um cofre, que não conseguiram abrir. A mulher do vereador, Verônica Garrido, foi levada num táxi para prestar depoimento como testemunha. Ela ficou na delegacia por 3 horas e foi embora por volta das 13h50, sem falar com jornalistas.

Também houve apreensão de computadores no gabinete do parlamentar, na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro. A porta do escritório precisou ser arrombada.

Todo o material foi levado para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que investiga o caso.

Durante as investigações, uma testemunha falou para a Polícia Civil e para a Polícia Federal que o vereador Marcello Siciliano planejou a morte de Marielle, junto com o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica.

Siciliano chegou a prestar depoimento durante as investigações, assim como outros vereadores. O parlamentar nega todas as acusações.

Morta por grilagem

O secretário de Segurança Pública do Rio, Richard Nunes, afirmou, em entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”, que a vereadora Marielle Franco foi morta por milicianos que acreditavam que ela poderia atrapalhar negócios de grilagem de terras na Zona Oeste do Rio.

Nesta manhã desta sexta (14), faz nove meses que a vereadora e o motorista Anderson Gomes foram executados no Rio. Na quinta (13), a Delegacia de Homicídios fez uma operação em dois estados para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados aos crimes, ams ninguém foi preso na ação.

A operação foi realizada para prender milicianos – alguns suspeitos de envolvimento no crime, que ocorreu no dia 14 de março.

Os policiais estiveram em 15 endereços, inclusive fora do Estado, como em Juiz de Fora, em Minas. No RJ, equipes estão na Zona Oeste do Rio; em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; em Petrópolis, na Região Serrana; e em Angra dos Reis, na Costa Verde.

tags: polícia

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