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Geral A polícia prendeu uma quadrilha que realizava tele-entrega de drogas em universidades, shoppings e supermercados de Porto Alegre

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O esquema era comandado por um presidiário, segundo a polícia. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (28), a Operação Conde para combater um esquema de tele-entrega de drogas em universidades, shoppings, supermercados e áreas residenciais em Porto Alegre. Foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo oito de prisão e sete de busca e apreensão. Os alvos foram os principais gerentes do esquema criminoso.

Drogas e veículos utilizados para o tráfico foram apreendidos e três pessoas foram presas. Os trabalhos de investigação do Denarc (Departamento Estadual de Investigações Criminais) apontaram a existência de um esquema organizado de distribuição e venda de drogas, nos moldes empresariais, com divisão de tarefas e distribuição de funções.

O foco do grupo era a venda de drogas por tele-entrega, com o uso de diversos motoristas, motocicletas e aplicativos para celular. O grupo mantinha uma clientela fixa para a aquisição dos entorpecentes, de acordo com a Polícia Civil.

A liderança do grupo, segundo informações da polícia, estaria sendo exercida de dentro do sistema prisional por um indivíduo que foi preso na Operação Austral, desencadeada em 2016, na qual 16 suspeitos de tráfico de drogas foram presos e houve a apreensão de dois quilos de drogas, oito armas e mais de R$ 10 mil em dinheiro.

De acordo com as investigações, existiria até uma espécie de “controle de qualidade” das entregas e também um controle de “produtividade” dos suspeitos envolvidos na traficância, voltada para um público específico.

O delegado Guilherme Calderipe explicou que a organização criminosa utilizava aplicativos de transporte de passageiros e comida para efetuar as entregas. Segundo ele, conforme levantamento recente, cada moto de entrega lucrava o equivalente a R$ 120 mil por mês. O delegado esclarece que aqueles usuários que foram identificados nos aplicativos e no WhatsApp durante as apurações poderão ser chamados para esclarecer partes do esquema de tráfico.

O diretor de Investigações da Denarc, delegado Mario Souza, ressaltou que “a complexidade da investigação levou os agentes a utilizarem modernas técnicas de investigações autorizadas pelo Poder Judiciário com acompanhamento do Ministério Público”.

Foragida

Agentes das delegacias de polícia de Tapera e Espumoso efetuaram, na tarde de terça-feira (27), a prisão de uma mulher, de 42 anos, condenada a um ano e oito meses de prisão por envolvimento com o tráfico de drogas na Região Norte do Rio Grande do Sul.

A suspeita e seu companheiro possuem influência no tráfico internacional. Em fevereiro de 2017, foi apreendido pela Polícia Civil de Tapera grande quantidade de drogas em um veículo pertencente aos criminosos.

Segundo o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, após apurarem informações de que a mulher estaria na casa dos pais, policiais se deslocaram até o bairro Maravilha, em Espumoso, onde a localizaram. Após a chegada da polícia, ela tentou se esconder embaixo de uma cama, mas foi capturada.

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