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Armando Burd A poucas horas da decisão

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O STF julga hoje o habeas corpus pedido pela defesa de Lula. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A expressão “angu de caroço” define uma situação complicada, que causa confusão, desentendimento e brigas.
Por maioria, o plenário do Supremo Tribunal Federal, em ocasiões anteriores, considerou que a condenação em segunda instância não impede o início da execução da pena.

É a circunstância que enfrenta hoje, diante do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Se não ocorrer a aceitação da prisão, repassará a impressão de casuísmo e impunidade para parcela considerável da opinião pública.
Hoje, o Supremo, que passou a politizar suas decisões, precisa tirar o “angu de caroço” da sua mesa.

Contra a lei do jeitinho

O País não pode continuar sendo tripudiado pela impunidade.

As causas são conhecidas

Em anos anteriores, a semana da troca de secretários estaduais e ministros, que deixavam os cargos para concorrer às eleições, era sempre de expectativas, negociações nos bastidores e tensões. Agora, mais parece um ato burocrático e que se realiza por necessidade, já que a vacância é inadmissível. Enfim, perdeu o encantamento.

Facilidade do calote

Manter a memória viva é o melhor modo de impedir que erros e fraudes se repitam. O deputado Luis Augusto Lara lembra que a Iesa Óleo de Gás obteve empréstimos de 140 milhões de reais. Deu-se mal, abandonou o Estado, deixando dívidas que o Badesul não consegue cobrar.

Esperançosos

A pretendida festa para a filiação de Henrique Meirelles no PMDB, ontem, foi atropelada pelo clima de apreensão política. Porém, o que mais chamou a atenção foi o jingle já gravado, que diz: “M de Michel, M de Meirelles, M de MDB”.

No comando

Houve a instalação, ontem, de nove das 25 comissões técnicas permanentes da Câmara dos Deputados. Entre os gaúchos, elegeram-se José Stédile para presidir a de Defesa do Consumidor e Roberto Molling a de Finanças e Tributação.

Duas formas de medir

Diógenes Basegio foi cassado após a apresentação de documentos, analisados pela Comissão de Ética, que não deixaram dúvidas sobre o que fez. Agora, acusar deputados sem provas, buscando benefícios, tem diferença de 180 graus.

Outros tempos

O Serviço Nacional de Informações, a 4 de abril de 1988, pediu à Consultoria-Geral da República que emitisse parecer para declarar inconstitucional a CPI formada no Senado para apurar casos de corrupção envolvendo funcionários do governo. A intenção era impedir que tivessem de depor.

Lição não seguida

Lauro Müller, que viveu de 1863 a 1926, foi governador de Santa Catarina e ministro das Relações Exteriores e dos Transportes. Uma de suas frases tornou-se famosa e ao mesmo tempo desprezada por muitos políticos: “Se o malandro soubesse como se ganha em ser sério, seria sério por malandragem.”

O outro lado

O livro “O Precariado: a Nova Classe Perigosa”, do economista britânico Guy Standing, mostra os efeitos sociais do desemprego entre jovens de 18 a 24 anos na Europa. Deveria estar na cabeceira de gestores públicos de vários países que insistem em usar a demagogia como instrumento para chegar ao poder.

Diferença

Hiram Johnson, que foi senador nos Estados Unidos de 1917 a 1945, costumava dizer que, em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Na política brasileira, nem precisa haver guerra.

Há 50 anos

A 4 de abril de 1968, o ministro da Justiça, Gama e Silva, assinou portaria proibindo em todo o País reuniões e comícios da Frente Ampla. Os seus integrantes estavam com os direitos políticos suspensos por terem cometido crimes contra Lei de Segurança Nacional. Os líderes eram Juscelino Kubitschek, João Goulart e Carlos Lacerda.

Transformação súbita

Na política, a glória às vezes sobe à cabeça com a velocidade do elevador mais rápido do mundo, que percorre 95 andares em 43 segundos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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