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Brasil Com a taxa básica de juros a 6,5% ao ano, a poupança segue como investimento mais atrativo

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A poupança empata com fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito entre um e dois anos, mas perde para resgates nessa situação acima de dois anos. (Foto: Reprodução)

A estabilidade da taxa básica de juros mantém a poupança como um investimento mais atrativo que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa, em especial aqueles com taxas de administração mais altas, de acordo com simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Nesta quarta-feira (19), o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a Selic, a taxa básica de juros, em 6,5% ao ano, em linha com a expectativa do mercado.

A Anefac estima o rendimento mensal da poupança em 0,37% nesse cenário.

Pelas contas da associação, fundos de investimentos tem um rendimento superior às contas da poupança quando suas taxas de administração são inferiores a 0,5% ao ano, independentemente do prazo de resgate.

Ganha também da poupança com taxas de 1%, exceto se o resgate for em até seis meses, caso em que as rentabilidades são equivalentes.

A poupança empata com fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito entre um e dois anos, mas perde para resgates nessa situação acima de dois anos.

Acordo de perdas

O calendário de adesão ao acordo de perdas provocadas nas cadernetas de poupança pelos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991) tem uma nova fase desde esta quarta-feira (19). Desta vez, podem aderir os poupadores nascidos entre 1944 e 1948 que entraram com ação na Justiça pedindo a correção de aplicações na poupança.

A adesão ao acordo é gratuita e será feita preferencialmente por meio do advogado ou defensor público, se for o caso. A adesão poderá ser realizada pelo poupador, desde que tenha todos os dados necessários para adesão, inclusive todos os dados do advogado. No entanto, para concluir sua habilitação, é obrigatório que o advogado assine o termo de adesão por meio de certificado digital.

Segundo a Frente Brasileira pelos Poupadores, a estimativa é uma adesão de 50 mil poupadores por mês.

“Nesta quarta começará uma nova fase para a adesão pelos poupadores ao acordo dos planos econômicos. Este será o quinto lote, para nascidos entre 1944 e 1948. Trata-se de uma fase importante porque é um período que engloba muitos beneficiados”.

Para ter direito à indenização, o poupador deverá ter reivindicado o ressarcimento judicialmente dentro dos prazos de prescrição. No caso das ações individuais, o prazo é de até 20 anos após a edição de cada plano. São os seguintes prazos: até 2007 para o Plano Bresser; até 2009 para o Plano Verão; e até 2011 para o Plano Collor 2.

De acordo com as regras, as execuções de ações coletivas devem ter sido ajuizadas até 31 de dezembro de 2016 ou em até cinco anos após a decisão definitiva da ação. Vale lembrar que quem não recorreu à Justiça não terá direito à indenização.

Não é permitido que o poupador indique conta de terceiro para recebimento dos valores do acordo. O advogado que tiver uma procuração que autorize receber em nome do poupador poderá optar por essa forma de pagamento.Os valores dos honorários serão de 10% sobre o valor do acordo.

Saiba aderir

Para receber a indenização prevista no acordo negociado no fim do ano passado pela Advocacia-Geral da União com bancos, os poupadores devem aderir à plataforma eletrônica pagamento da poupança. A adesão ao sistema criado pelo sistema bancário é feita pelos advogados.

Todo o processo será digital e deve ser feito pelo site. O primeiro passo é se cadastrar e concluir a adesão ao acordo no site, que informará quais os documentos deverão ser enviados. Este processo poderá ser iniciado pelo poupador, mas deverá ser concluído com a assinatura digital do advogado responsável pelo processo.

O banco terá até 60 dias para analisar e validar a documentação. A partir desta aprovação, para os poupadores que têm até R$ 5 mil a receber, o pagamento será à vista, em até 15 dias, conforme previsto no acordo. Os demais vão receber em parcelas.

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A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano já era esperada pelo mercado
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https://www.osul.com.br/a-poupanca-segue-batendo-a-maioria-dos-fundos-com-a-taxa-basica-de-juros-brasileira-a-65/ Com a taxa básica de juros a 6,5% ao ano, a poupança segue como investimento mais atrativo 2018-09-19
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