Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 26 de maio de 2018
No final da tarde de sexta-feira (25), a Prefeitura de Porto Alegre definiu medidas emergenciais para o transporte neste domingo (27), quando não haverá a circulação de ônibus devido à crise da falta de combustíveis.
O compartilhamento de táxis está autorizado, com embarque de passageiros nas paradas de ônibus, fora dos corredores. A tarifa será R$ 6,00 por passageiro, independente do itinerário. O pagamento deve ser feito apenas em dinheiro. Os usuários também podem optar pelo serviço convencional de táxi e chamar o veículo por telefone ou aplicativo, e pagar conforme o taxímetro.
Também fica autorizado, para vans escolares credenciadas, realizarem o itinerário de ônibus. A tarifa será de R$ 6,00, com pagamento em dinheiro. O serviço de Lotação funciona normalmente, com autorização de transporte em pé de passageiros.
Sábado
Em função do racionamento de combustível, neste sábado (26), o transporte público seguirá tabela de domingo. Na manhã de segunda-feira (28) está garantido o atendimento, dos primeiros horários até 8h30min, e uma nova reunião será realizada às 10h para avaliar a situação e definir como será a disponibilidade de ônibus no restante do dia.
Situação de emergência
O prefeito Nelson Marchezan Júnior decretou, no início da noite de quinta-feira (24), situação de emergência no município de Porto Alegre em razão do desabastecimento ocasionado pela paralisação nacional dos caminhoneiros e que já afeta a prestação de alguns serviços na Capital. A medida também foi publicada em edição extra do Diário Oficial.
O objetivo é o de otimizar recursos existentes e direcioná-los às áreas essenciais (saúde, segurança, transporte público e saneamento básico), concentrando esforços para garantir a continuidade da prestação dos serviços públicos prioritários.
De acordo com o Decreto nº19.999/2018, o Município deve priorizar o abastecimento de combustível para transportes essenciais, como ambulâncias, transporte público e recolhimento de resíduos sólidos. Mesmo com a proposta do governo federal para o encerramento da paralisação, a estimativa é de que ainda se leve até três dias para normalização do abastecimento na Capital.
Copae
Integrantes da Copae (Comissão Permanente de Atuação em Emergências), Polícia Civil, Brigada Militar e representantes das empresas de combustível estão mobilizados para a definição de estratégias de enfrentamento da crise ocasionada pela paralisação dos caminhoneiros. Em função dos desdobramentos da mobilização, novas alternativas poderão ser anunciadas.