Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A prévia da inflação brasileira em fevereiro registrou a menor taxa para o mês desde a implantação do Plano Real

Compartilhe esta notícia:

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), uma prévia da inflação oficial brasileira, ficou em 0,34% em fevereiro, apresentando leve aceleração em relação à taxa de janeiro (0,30%). Juntamente com fevereiro de 2000 (0,34%), essa variação foi a menor para o mês desde o início do Plano Real, em 1994.

O acumulado no ano ficou em 0,64% e, nos últimos 12 meses, em 3,73%, resultado abaixo dos 3,77% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2018, a taxa havia sido de 0,38%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Grupos

O grupo Educação teve a maior variação (3,52%) e o maior impacto (0,17 p.p.) no índice. Já os grupos Transportes (-0,46%) e Vestuário (-0,92%) tiveram deflação de janeiro para fevereiro. Os demais grupos variaram entre o 0,05% de Comunicação e o 0,56% de Saúde e Cuidados Pessoais.

Já Alimentação e Bebidas (0,64%) desacelerou em relação a janeiro (0,87%) por conta do grupamento alimentação no domicílio, que subiu 0,68%, frente à alta de 1,07% no mês anterior.

As carnes, que haviam apresentado alta de 1,72% em janeiro, caíram 0,28% em fevereiro, e o tomate, cujos preços já haviam apresentado queda no mês anterior (-8,16%), mostraram redução mais intensa em fevereiro (-20,32%). A principal contribuição positiva entre os alimentos veio do feijão-carioca, com 34,56% de variação e 0,06 p.p. de impacto. Outros itens da cesta de consumo das famílias, como a batata-inglesa (12,39%) e as frutas (2,33%), também subiram em fevereiro.

A alimentação fora mostrou leve aceleração de janeiro (0,53%) para fevereiro (0,58%), com destaque para refeição, que registrou 0,78%, frente à alta de 0,39% no mês anterior. O grupo Transportes (-0,46%) registrou o maior impacto negativo no IPCA-15 de fevereiro (-0,09 p.p.). A gasolina (-2,43%) caiu pelo terceiro mês consecutivo e registrou o maior impacto individual negativo do mês (-0,11 p.p.).

Todas as áreas pesquisadas tiveram queda em fevereiro, variando de -5,50% em Porto Alegre até -1,01% na região metropolitana de Curitiba. Etanol (-1,31%) e óleo diesel (-0,15%) também ficaram mais baratos de um mês para o outro. A exceção em combustíveis (-2,05%) foi o gás veicular (3,21%), cujo resultado foi influenciado pela alta observada na região metropolitana de São Paulo (8,27%).

Já o resultado dos ônibus intermunicipais (1,54%) foi influenciado pelo reajuste médio de 6% em São Paulo (5,56%), vigente desde o dia 20 de janeiro, e pela redução entre 1% e 5% no Rio de Janeiro (-0,74%), a partir de 11 de fevereiro. Além disso, houve reajuste de 6,78% no valor das passagens em Belo Horizonte (2,05%), em vigor desde 30 de dezembro.

Em São Paulo, houve também reajuste de 7,50% nas tarifas de trem (6,70%) e de metrô (6,70%), ambas a partir de 13 de janeiro. Já no Rio de Janeiro, destacam-se o reajuste médio de 4,26% no valor das tarifas de táxi (2,35%), a partir de 1º de janeiro de 2019, e o reajuste de 9,52% no valor das passagens de trem (3,81%), vigente desde 2 de fevereiro. Vale destacar ainda o resultado das passagens aéreas (-16,53%), segundo maior impacto negativo no índice do mês, com -0,08 p.p.

Vestuário (-0,92%) registrou deflação em fevereiro. Tanto as roupas femininas (-1,40%) quanto as roupas masculinas (-0,76%) e infantis (-0,99%) ficaram mais baratas de janeiro para fevereiro. Além disso, calçados, que haviam apresentado ligeira alta no mês anterior (0,11%), também registraram variação negativa no mês (-0,80%).

Em Habitação (0,18%), energia elétrica subiu 0,38% depois de apresentar queda por quatro meses consecutivos. As regiões pesquisadas apresentaram variações que vão desde a queda de 0,99% em Curitiba, até a alta de 3,16%, em Fortaleza. Desde dezembro, permanece em vigor a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz.

Ainda em Habitação, a alta de 3,91% no gás encanado reflete o reajuste de 7,20% nas tarifas no Rio de Janeiro (3,90%), a partir de 1º de janeiro, e o reajuste de 11,46% em São Paulo (4,91%), em vigor desde 1º de fevereiro. No âmbito nacional, destaca-se o reajuste de 1,04% concedido pela Petrobras, nas refinarias, no preço do gás de botijão (-0,78%), a partir de 5 de fevereiro.

Quanto aos índices regionais, Goiânia (-0,04%) e Brasília (-0,15%) apresentaram deflação de janeiro para fevereiro, conforme a tabela a seguir. O resultado de Brasília deveu-se principalmente à queda de 18,33% das passagens aéreas. O maior índice ficou com a região metropolitana de Belém (0,63%), em função da alta expressiva do feijão-carioca (50,08%) e da variação nos cursos regulares (5,91%).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão, chamou amigos para assistir ao carnaval do Rio e a Renault-Nissan pagou a conta: 260 mil dólares
O governo “observa” a situação do ministro do Turismo, mas não pensa em demiti-lo, disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni
https://www.osul.com.br/a-previa-da-inflacao-brasileira-em-fevereiro-registrou-a-menor-taxa-para-o-mes-desde-a-implantacao-do-plano-real/ A prévia da inflação brasileira em fevereiro registrou a menor taxa para o mês desde a implantação do Plano Real 2019-02-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar