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Mundo A primeira-ministra do Reino Unido diz que vai enfrentar qualquer complô para derrubá-la

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A premiê britânica Theresa May teve a liderança questionada. (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, assegurou que vai enfrentar qualquer complô para derrubá-la, após uma semana na qual sua liderança foi questionada pelo Partido Conservador.

Em entrevista ao jornal The Sunday Times, a líder “tory” disse que “não vai se esquivar do desafio” que os críticos poderiam fazer sobre sua gestão, ao mesmo tempo que deixou entrever que poderia reformar nas próximas semanas o seu governo para eliminar os supostos conspiradores.

Entre estas figuras supostamente estaria o ministro de Assuntos Exteriores, Boris Johnson, a quem May poderia destinar a um Ministério menor, apesar de que nos últimos dias ele tenha pedido publicamente que a premiê seja apoiada. A informação foi divulgada pela agência de notícias Efe.

Segundo o The Sunday Times, a dirigente conservadora prevê reformar seu Gabinete após a próxima reunião do Conselho Europeu (nos dias 19 e 20 de outubro) e diminuir o peso do chefe da diplomacia britânica.

“Nunca me esquivei de um desafio. Esse é o meu estilo e não vou mudá-lo agora. Sou a primeira-ministra e o meu trabalho me obriga a ter sempre os melhores no meu Gabinete, a aproveitar ao máximo o grande talento disponível no meu partido”, disse May ao ser perguntada pelo futuro de Johnson.

Na entrevista ao The Sunday Times, a primeira desde o discurso da quarta-feira passada na conferência anual dos “tories”, May negou que tenha chorado e criticou a imagem que alguns meios projetam dela.

Apesar do apoio mostrado por pesos pesados do partido, entre eles Johnson, as dúvidas sobre a estabilidade do seu Executivo aumentaram após aquele discurso, cheio de incidentes, no qual devia dar uma mostra de autoridade.

Em sua fala, ela ficou afônica após vários ataques de tosse, um brincalhão notificou a ela sua demissão e as letras da mensagem eleitoral por trás dela caíram no chão.

Incerteza

Na semana passada, parlamentares do Partido Conservador que estão tentando expulsar a premiê da função de líder foram instruídos a “aguentar e a se calar” pela chefe do partido na Escócia.

Outros do partido alertaram que a incerteza sobre May está prejudicando as negociações sobre o Brexit com a União Europeia, segundo a agência de notícias Reuters.

May disse na sexta-feira que irá continuar como líder, após um ex-presidente do partido dizer ter conseguido o apoio de 30 parlamentares que querem a saída da primeira-ministra.

Figuras importantes se uniram em torno de May, mas a rebelião aberta coincide com as cruciais conversas com a União Europeia somente 18 meses antes de o Reino Unido ser obrigado a sair do bloco.

Em Bruxelas, autoridades estão questionando se May irá sobreviver até uma cúpula em 19 de outubro, mas diplomatas disseram que os governos não irão aliviar suas demandas para ajudá-la a seguir em frente com conversas sobre uma transição pós-Brexit.

A líder conservadora escocesa, Ruth Davidson, uma possível sucessora caso May seja forçada a renunciar e que realizou duras campanhas contra o Brexit no ano passado, disse à BBC que os críticos à primeira-ministra devem “aguentar, se calar e deixar o palco”.

 

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