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Brasil A Procuradoria-Geral da República vai avaliar os pedidos para investigar o vídeo de Gleisi Hoffmann, a presidente do PT

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Na gravação, Gleisi diz que o ex-presidente Lula é um preso político e acusa a Justiça brasileira. (Foto: Reprodução)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) instaurou procedimento preliminar para analisar a possibilidade de abrir inquérito sobre um vídeo gravado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), para a TV Al-Jazeera, informou nesta quinta-feira (19) a colunista Andreza Matais, do jornal O Estado de S.Paulo

Na gravação, ela diz que o ex-presidente Lula é um preso político e acusa a Justiça brasileira. “Lula foi condenado por juízes parciais em um processo ilegal. Não há nenhuma prova de culpa, apenas acusações falsas”, afirma. A petista termina convocando “todos e todas [do mundo árabe] a se juntarem na luta” para libertar Lula.

Gleisi disse também que o atual governo “está retirando direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro e liquidando com o patrimônio nacional” e que “as reservas de petróleo estão sendo entregues a multinacionais”.

Ela citou manifestações e o acampamento em frente à superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) em solidariedade ao ex-presidente. O vídeo postado por Gleisi em redes sociais foi veiculado na terça-feira (17) pela emissora árabe.

Senado

No plenário do Senado, o senador José Medeiros (PSD-MT) lamentou a gravação da presidente do PT à rede de TV Al-Jazeera. Ele disse que interpretou a fala da parlamentar em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “um recado muito estranho” e que “espera que o PT não queira transformar um País pacífico em zona de guerra”.

“O Brasil é um País amigo do mundo árabe. Nós temos respeito por todas as religiões. Agora, nós também somos um País que não tem contato com nenhum radicalismo, com nenhum fundamentalismo. E foi muito estranho o vídeo que a senadora fez. Pareceu-me muito um recado subliminar. A quem era dirigido aquilo?”, questionou.

Ele foi interrompido por Lindbergh Farias (PT-RJ), que disse que a fala representava uma “ignorância”. “Perdoe a ignorância”, repetia Lindbergh. “O senhor não é presidente do Senado Federal, senador Lindbergh. O senhor não pode tomar minha fala”, reagiu Medeiros. O presidente em exercício da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), interveio para que o senador mato-grossense prosseguisse.

“Se [Gleisi] quisesse se comunicar com o mundo árabe, nós temos todas as embaixadas aqui, e a senadora poderia falar inclusive com os embaixadores. O recado foi estranho, e eu aconselho que os brasileiros possam ver o vídeo, o perigo que é. Então eu quero dizer: se algum fundamentalista, se algum fundamentalista, insuflado por aquele vídeo, cometer algum ato terrorista, está no CNPJ e no CPF dessa senadora”, continuou Medeiros.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) fez duras críticas ao vídeo da petista, que classificou como grave, e disse que “espera que essa convocação não seja um pedido para o Exército Islâmico atuar no Brasil”. “Essa hostilidade pode estar entendida aí exatamente aquilo que a gente suspeita que possa ter sido o objetivo dessa manifestação publicada nesta semana pela TV Al-Jazeera, com sede no Qatar e com grande repercussão e influência no mundo árabe”, disse a senadora gaúcha.

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https://www.osul.com.br/a-procuradoria-geral-da-republica-abriu-investigacao-sobre-um-video-da-presidente-do-pt-gleisi-hoffmann-para-a-tv-al-jazira/ A Procuradoria-Geral da República vai avaliar os pedidos para investigar o vídeo de Gleisi Hoffmann, a presidente do PT 2018-04-19
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