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Brasil A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% em fevereiro

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As maiores quedas foram registradas no Amazonas (-5,3%), no Pará (-1,1%), no Espírito Santo (-0,9%) e em São Paulo (-0,9%). (Foto: EBC)

A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% em fevereiro frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta terça-feira (03) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado positivo vem depois de um recuo de 2,2% em janeiro, que interrompeu uma sequência de quatro meses de alta.

Em relação a fevereiro de 2017, a indústria cresceu 2,8%, a décima alta consecutiva nessa base de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor avançou 3%, o melhor resultado desde junho de 2011 (3,6%).

Primeiro bimestre

No acumulado dos primeiros meses de 2018, a indústria cresceu 4,3%. Trata-se da maior alta para o primeiro bimestre desde 2011, quando houve crescimento de 4,7%. A expectativa dos analistas de mercado era de alta de 0,55% na variação mensal, segundo pesquisa da agência Reuters.

O IBGE revisou o resultado de janeiro. Ao invés do recuo de 2,4% na comparação com dezembro, a retração foi de 2,2%. Segundo o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, a revisão ocorreu devido a um ajuste na metodologia de ajuste sazonal.

Na passagem de janeiro para fevereiro, o destaque foi a categoria de bens de consumo duráveis, que abrange o segmento de eletroeletrônicos e o setor automobilístico, com crescimento de 1,7%. Já a indústria de bens de consumo teve alta de 1,2%. O segmento de bens de capital avançou 0,1%. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,7%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%) recuaram no mês.

Entre os bens de consumo duráveis, segundo o IBGE, um dos destaques ficou por conta do aumento da produção de televisores. Considerando todo o setor de eletrodomésticos da chamada linha marrom, composta por televisores, aparelhos de som e similares, o aumento em fevereiro foi de 41,1% frente ao mesmo mês do ano passado. “Esse crescimento já era esperado porque, tradicionalmente, há uma produção expressiva de TVs nos três meses anteriores à Copa do Mundo”, afirma o gerente da pesquisa, André Macedo.

Desempenho por setores

Entre os setores, as principais influências positivas foram: perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,4%); veículos automotores, reboques e carrocerias (0,9%); produtos de metal (3,1%); produtos diversos (7,4%); couro, artigos para viagem e calçados (4,1%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%) e bebidas (1,8%).

Entre as atividades em queda, o desempenho que mais pressionou a produção geral foi o das indústrias extrativas (-5,2%). Outras influências negativas no mês foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,1%), produtos alimentícios (-0,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), máquinas e equipamentos (-2,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-11,3%), impressão e reprodução de gravações (-14,8%) e metalurgia (-1,5%).

Desempenho no acumulado do ano

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a indústria registrou desempenho positivo nas quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 57,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (21,7%) exerceu a maior influência positiva sobre a indústria, seguida por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (30,4%), metalurgia (9,2%), produtos alimentícios (3,6%), bebidas (10,0%), máquinas e equipamentos (8,0%), celulose, papel e produtos de papel (8,4%), produtos de borracha e de material plástico (5,7%), produtos de madeira (16,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7%), produtos de metal (3,8%) e móveis (10%).

Entre as cinco atividades em queda, as principais influências foram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%) e de indústrias extrativas (-2,7%). Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o primeiro bimestre do ano mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (17,9%) e bens de capital (12,6%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (14,4%) e eletrodomésticos (26,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (22,7%), para construção (65,7%) e de uso misto (24,7%), na segunda.

Os setores de bens intermediários (2,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (2,2%) também acumularam taxas positivas no ano, embora abaixo da média nacional (4,3%).

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https://www.osul.com.br/a-producao-da-industria-brasileira-cresceu-02-em-fevereiro/ A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% em fevereiro 2018-04-03
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