Terça-feira, 23 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A produção industrial brasileira recuou 0,2% em julho, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Compartilhe esta notícia:

O Rio Grande do Sul (5,5%) teve destaque para os avanços mais acentuados. (Foto: Agência Brasil)

A produção industrial brasileira caiu 0,2% em julho na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística) nesta terça-feira (4). No período, dos 26 ramos pesquisados, dez apresentaram queda, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos alimentícios (-1,7%).

Outras contribuições negativas vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com recuo de 7,2%. Apesar da queda na relação com o mês de junho de 2018, houve crescimento de 4% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, a produção da indústria nacional apresenta uma alta de 2,5%. Nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado é de 3,2%.

O IBGE revisou o dado do mês de maio, de 13,1% para 12,9%. Já a produção de maio ante abril, quando o setor foi fortemente prejudicado pela greve dos caminhoneiros, foi revisada de uma queda de 11% para uma baixa de 10,9%.

O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, destacou que o resultado de julho foi “precedido de duas taxas de maior volatilidade, claramente justificadas pela paralisação dos caminhoneiros”. Questionado se em julho já não houve mais qualquer efeito da greve dos caminhoneiros na produção industrial, Macedo avaliou que pode ter ocorrido um dimensionamento maior da produção em junho, para compensar a paralisação dos parques industriais no mês anterior, o que fez frear a produção em julho.

Segundo Macedo, a indústria brasileira opera 14,1% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, alcançado em maio de 2011. Ele enfatizou que o patamar atual equivale ainda ao de maio de 2009. “É uma indústria que permanece operando em um determinado patamar, sem indicar que há uma recuperação. A gente não sai desse patamar maio de 2009”, destacou.

Para além dos fatores conjunturais – degradação do mercado de trabalho, níveis de confiança baixo por parte dos empresários e das famílias freando o consumo –, Macedo apontou que outro efeito negativo que afeta a indústria brasileira atualmente é a crise econômica da Argentina, país classificado pelo pesquisador como “um parceiro importante, sobretudo quando a gente fala da produção de automóveis”.

Recuperação lenta

Com o desemprego ainda elevado e a confiança dos empresários ainda baixa diante das incertezas em relação às eleições, a economia brasileira tem mostrado um ritmo de recuperação mais lento do que o esperado.

No segundo trimestre, a indústria nacional registrou contração de 0,6%, contribuindo para que o PIB (Produto Interno Bruto) do País registrasse crescimento de apenas 0,2% sobre os três meses anteriores. A expectativa para a expansão da indústria brasileira neste ano foi reduzida a 2,43%, de 2,61%.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Supremo diz que cota no serviço público para negros é constitucional
Entra em vigor a suspensão da venda de 38 planos de saúde
https://www.osul.com.br/a-producao-industrial-brasileira-recuou-02-em-julho/ A produção industrial brasileira recuou 0,2% em julho, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2018-09-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar