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Economia A rede 5G de telefonia, que recentemente entrou em operação comercial na Coreia do Sul e nos Estados Unidos, só deve chegar ao Brasil em 2020

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Antes é preciso fazer um leilão de frequência, previsto para o segundo semestre do ano que vem. (Foto: Reprodução)

A rede 5G de telefonia, que recentemente entrou em operação comercial na Coreia do Sul e EUA, só deve chegar ao Brasil em 2020. Isso porque antes é preciso fazer um leilão de frequência, previsto para o segundo semestre do ano que vem. Segundo fontes do setor, o governo espera uma arrecadação de pelo menos R$ 15 bilhões. A cifra, no entanto, já provoca controvérsia entre fabricantes de equipamentos e operadoras, que defendem mais obrigações na cobertura em troca de pagamento menor pelas licenças da tecnologia 5G, que promete tornar a internet móvel até 50 vezes mais rápida que a mais avançada atualmente, a 4G, abrindo caminho para novos produtos. As informações são do jornal O Globo.

No mundo, teles de países como Itália, Espanha, Reino Unido, Irlanda e Finlândia já pagaram mais de US$ 13 bilhões em frequências 5G, segundo dados da GSMA, a associação mundial das operadoras. Com as licenças saindo do papel, os fabricantes de processadores e celulares e operadoras já começaram a corrida para anunciar seus novos produtos 5G mundo afora. A tecnologia permitirá a operação da chamada Internet das Coisas, com objetos conectados.

“A transição do 5G será diferente da que tivemos com o 4G. Todos os setores entendem que a tecnologia modificará seus negócios. É por isso que o 5G é uma das transições mais significativas. Mas tornar o 5G realidade é desafiador. É preciso levar em conta uma série de elementos, como duração de bateria e múltiplas antenas”, disse Cristiano Amon, presidente da Qualcomm, que falou sobre o tema há duas semanas no Snapdragon Tech Summit, evento que reuniu teles e fornecedores nos EUA.

A empresa americana, que fabrica processadores, anunciou que vai lançar, já no início de 2019, celulares 5G com Samsung e Motorola em parceria com as operadoras americanas AT&T e Verizon. Hoje, as soluções de 5G envolvem apenas internet fixa sem fio.

“Além disso, temos parcerias com empresas ao redor do mundo, como Europa, China, Japão e Austrália. Toda a indústria está se mexendo, porque a quinta geração vai permitir um novo modelo de negócios, criando novas receitas, como indústria conectada, Internet das Coisas e carros conectados”, destacou Amon.

No Brasil, onde a cobertura 4G ainda está longe de ser universal, as teles se movimentam para aproveitar o potencial do 5G. Estimativas da GSMA apontam que, em 2023, haverá 3,6 milhões de conexões 5G no Brasil. Em 2025, serão 25,8 milhões. A consultoria Juniper Research diz que a quinta geração vai proporcionar US$ 3 bilhões em negócios em 2025 na América Latina.

Um dos principais gargalos no país é a infraestrutura. Ao listar os investimentos necessários, as teles e fabricantes sempre encaixam a defesa de que as licenças do 5G tenham preços mínimos mais baixos no leilão.

“É importante ter preços razoáveis de licença para não inviabilizar o advento da tecnologia”, defende Roberto Medeiros, diretor sênior de Desenvolvimento de Produtos da Qualcomm.

A Claro planeja terminar 2018 com 80% de sua rede de 18 mil antenas preparados para receber o 5G.

“A rede do futuro vai demandar mais dados. Quando a rede 5G estiver comercial, já estaremos prontos”, diz André Sarcinelli, diretor de Engenharia da Claro, também preocupado com as licenças. “O leilão não deve ter cunho arrecadatório. O dinheiro deve ser usado para a evolução da rede. Até hoje, as empresas pagam pelas frequências antigas.”

A TIM aposta na descentralização de sua rede, com a criação de data centers regionais. A operadora italiana tem 21 centros no país, mas quer dobrar esse número até 2021.

“Com isso, conseguiremos ajustar a rede de acordo com a demanda, pois estaremos mais perto do consumidor. Isso é essencial para o tráfego de vídeo ou para aplicações como carros conectados”, disse Leonardo Capdeville, vice-presidente de Tecnologia da TIM.

Atila Branco, diretor de Planejamento de redes da Telefônica Vivo, explica que o 5G é uma evolução da sua rede 4,5G, já presente em 900 cidades do país, e capaz de rodar na quinta geração. Mesmo assim, a empresa também precisará de mais antenas. André Luis Ituassu, diretor de Engenharia da Oi, diz que a companhia pretende ampliar o número de torres de transmissão 4,5G de 1.500 para 2.500 até o fim de 2019.

tags: Brasil

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