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Gustavo Victorino A reeleição de Netanyahu

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Benjamin Netanyahu, atual e reeleito por maioria como primeiro-ministro de Israel. (Foto: Twitter/Reprodução)

O que a gente previa aconteceu: Benjamin Netanyahu foi reeleito primeiro-ministro de Israel. No entanto, o mandatário terá uma oposição muito forte, por que a eleição foi muito apertada. O país está dividido ao meio e isso, certamente, refletirá no parlamento. Os opositores nunca tiveram tanta força como agora. O adversário do Netanyahu, Benny Gantz, quer mais diálogo com os árabes, uma interlocução melhor com os vizinhos. Já o premiê é mais rígido, mais à direita. Ele pega mais pesado.

Por exemplo, a cada foguete do Hamas, Netanyahu responde com caça bombardeando as posições do grupo terrorista na Cisjordânia e na Palestina. Parece que os israelenses fizeram essa opção por essa resposta militar, desejam, neste momento, um homem forte no comando de Israel. Talvez porque as experiências conciliadoras não tenham dado certo, levando, até mesmo, ao assassinato de alguns deles, como Yitzhak Rabin (morto em 1995).

Então, existe essa necessidade em terras israelenses de, primeiro, acalmar-se internamente, para, depois, acalmar os ânimos em torno delas e iniciar as negociações com os árabes para que a situação fique mais conciliada. O problema é o seguinte: já tivemos exemplos anteriores de que Israel cedeu, mas os árabes, não. Quem sempre quebra o cessar-fogo? O Hamas. Anteriormente, era o Hezbollah. O acordo é costurado, participam americanos, russos, marcianos, mas os árabes sempre descumprem. O trágico disso é que grande parte da população de Israel é árabe. Como fica? Infelizmente, não sou otimista. Esta situação vai continuar por muito tempo.

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