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Mundo A Rússia confirmou um bombardeio contra uma província síria

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Movimentação em Idlib, na Síria. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Defesa russo confirmou nesta quarta-feira (5) que bombardeou no dia anterior alvos na província de Idlib, na Síria.

Segundo o ministério, os ataques aéreos atingiram apenas militantes da Frente Al Nusra e áreas sem população.

Os aviões que participaram dos ataques partiram da base aérea russa de Hmeymim, na província síria de Latakia.

“Quatro aviões russos da base aérea de Khmeimim realizaram ataques com armas de alta precisão contra objetos do grupo terrorista Frente Al Nusra na província de Idlib”, afirmou o porta-voz militar russo Igor Konashenkov, em nota.

“Os ataques foram conduzidos contra o arsenal terrorista fora das áreas residenciais, onde veículos aéreos não tripulados estavam guardados”, afirmou.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, com base no Reino Unido, ao menos nove pessoas, incluindo cinco crianças da mesma família, foram mortos nos bombardeios, e outras dez ficaram feridas.

Nos últimos dias, o regime sírio e Moscou elevaram o tom a respeito de Idlib, uma província dominada pela organização extremista Hayat Tahrir al Sham, criada pelo ex-braço sírio da Al Qaeda.

Cerca de 3 milhões de pessoas vivem na região, número que inclui 1 milhão de sírios que fugiram de outras regiões do país devido à guerra civil, que já dura mais de sete anos. ​

Guerra Civil

Em 15 de março de 2011, foi a primeira vez em que milhares de sírios foram às ruas para pedir mudanças no regime de Bashar al-Assad e a libertação de presos pela ditadura, em meio à Primavera Árabe, que já havia passado por Tunísia, Egito, Líbia, Bahrein e Iêmen.

No caso sírio, porém, as manifestações se transformaram em uma guerra civil com a participação indireta de diversas potências.

Durante 2011, o regime de Bashar al-Assad respondeu com violência a protestos em diversas cidades, que pediam reformas democráticas.

Dois ataques com gás sarin deixaram centenas de mortos em 2013. Os Estados Unidos acusaram o regime de Assad. Apesar de ameaças dos EUA e da ONU, outros ataques com armas químicas acontecem entre 2015 e 2018. Tropas de Assad e rebeldes acusam um ao outro de ser responsável pelos ataques.

Após Obama dizer em 2013 que Assad tinha cruzado a “linha vermelha” ao usar armas químicas, EUA aumentaram o apoio militar aos rebeldes anti-Assad. Em 2014, forças dos EUA passaram a bombardear alvos do EI (Estado Islâmico); em 2015, soldados foram enviados ao norte da Síria para apoiar os curdos que enfrentam o EI na região.

A facção se expandiu na Síria e declarou em 2014 ter formado um “califado” que ia de Aleppo ao Iraque; em outubro, com domínios reduzidos a menos da metade, e foi expulsa de Raqqa, seu bastião

Apoiadora do governo de Assad desde o início do conflito, a Rússia entrou na guerra diretamente em 2015, bombardeando rebeldes e dando apoio militar às forças de Assad, que começaram a ter mais vitórias.

Em 2015, a foto do corpo do menino sírio Alan Kurdi, de apenas 3 anos, que morreu no naufrágio do barco em que estava tentando chegar à Turquia, chamou a atenção para o drama dos refugiados da guerra civil.

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https://www.osul.com.br/a-russia-confirmou-um-bombardeio-contra-uma-provincia-siria/ A Rússia confirmou um bombardeio contra uma província síria 2018-09-05
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