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Mundo A Rússia planeja abrir uma fábrica de fuzis na Venezuela

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Coronel russo Mikhail Kalashnikov, inventor do fuzil que leva seu nome. (Foto: Reprodução)

A Rússia planeja abrir em 2019 uma unidade de produção de fuzis Kalashnikov na Venezuela, afirmou a empresa exportadora de armas russa Rosoboronexport nesta terça-feira (21).

O país governado pelo presidente Nicolás Maduro enfrenta uma grave crise econômica. Em meio a uma hiperinflação que pode atingir 1.000.000% neste ano, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o regime venezuelano iniciou na segunda-feira (20) um novo plano econômico que cortou cinco zeros da moeda.

A empresa Rosoboronexport, de acordo com a agência russa Interfax, também começará a exportar o seu avançado sistema de defesa antimísseis S-400 à Turquia em 2019.

Nova moeda

A Venezuela passou a adotar, na segunda-feira (20), o bolívar soberano – a partir de uma maxidesvalorização de 95% –, que será baseado na Petro, uma criptomoeda lastreada pelas reservas de óleo do país. A mudança está impulsionando o interesse pela Petro, que foi criada para ser à prova de depreciação. Ainda assim, meses após o lançamento da criptomoeda, o presidente Nicolás Maduro ainda precisa explicar melhor alguns mistérios que envolvem os mecanismos da moeda digital. 

A Petro está associada às reservas de óleo bruto do país, segundo relatório divulgado pelo governo em janeiro deste ano. A Venezuela vai emitir cem milhões de Petros, baseadas na plataforma de blockchain NEM, sendo que o Estado “não será capaz de fazer novas emissões”, de acordo com o relatório.

O valor da moeda digital terá como referência o preço de uma cesta de produtos de petróleo da Venezuela, menos um desconto variável e será a divisa aceita para pagamento de impostos, taxas, contribuições e serviços públicos. O governo avalia a Petro em 3.600 bolívares soberanos – ou US$ 60, pela nova taxa de câmbio – e vai permitir que a criptomoeda seja flutuante, disse Maduro à TV estatal no último sábado.

Os mais críticos questionam a confiabilidade da moeda. Alguns sites de classificação avaliam a Petro como uma fraude, como o ICOindex.com, que classifica a moeda como um “golpe”, argumentando que faltam informações técnicas importantes, incluindo sobre como é lastreada pelo petróleo, além de incertezas sobre como o governo venezuelano seria capaz de gerir uma complexa tecnologia de blockchain.

Enquanto as criptomoedas foram originalmente criadas para atuarem de forma decentralizada e livres do controle de terceiros ou do governo, a Petro não é uma coisa nem outra. O lançamento da Petro será feito em duas fases: uma pré-venda privada de 38,4 milhões e uma oferta pública de mais 44 milhões de criptomoedas, com descontos iniciais com o objetivo de incentivar os primeiros compradores. A Superintendência de Criptomoedas e Atividades Correlatas da Venezuela ficará com os 17,6% de Petros restantes, segundo o relatório.

 

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https://www.osul.com.br/a-russia-planeja-abrir-uma-fabrica-de-fuzis-na-venezuela/ A Rússia planeja abrir uma fábrica de fuzis na Venezuela 2018-08-21
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