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Futebol A Seleção Brasileira de Futebol se fechou para a torcida e a imprensa na preparação para a Copa

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Tite e sua comissão técnica aguardam a chegada de jogadores no centro de treinamento da Seleção. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O acesso de um apresentador de TV ao gramado da Granja Comary, ao lado de uma criança cadeirante, interrompendo o segundo dia de treinos da Seleção de Luiz Felipe Scolari, em 2014, talvez seja o melhor exemplo do que a comissão técnica atual não quer repetir na busca pelo título na Rússia. Na segunda-feira (21), o trabalho de Tite começou em Teresópolis, Região Serrana do Rio. No planejamento, a busca por uma privacidade que faltou na rotina da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) quatro anos atrás.

Para evitar a histeria dos fãs, os olhares da imprensa e a invasão de torcedores mais empolgados — algo que aconteceu mais de uma vez em 2014 —, a CBF ainda mandou instalar tapumes que tampam a visão e dificultam o acesso de quem não está diretamente envolvido com o treino que acontece ao lado.

Dezessete jogadores são aguardados no centro de treinamento, onde uma bateria de exames físicos e médicos será realizada. Alisson, Miranda e Philippe Coutinho deverão chegar e encorpar mais o grupo — Marcelo, Casemiro e Firmino se apresentarão somente depois da final da Liga dos Campeões, que acontecerá no sábado (26). Antes disso, Tite já fará uso dos treinos fechados.

O primeiro será quarta-feira (23) de manhã, quando os trabalhos com bola devem começar. De acordo com a programação divulgada pela CBF, somente sete sessões de treino das 28 que serão realizadas até a estreia contra a Suíça serão integralmente abertas. Nas outras 21, será fora do alcance das câmeras que o técnico testará jogadas ensaiadas e alterações táticas, artimanhas para surpreender os rivais, algo que faltou à previsível seleção de 2014. Na época, o Big Brother dos treinos era total: as 23 sessões de trabalho no campo antes da partida contra a Croácia foram transmitidas ao vivo.

Patrocinadores

Ao mesmo tempo em que o 7 a 1 causou uma renovação na Seleção Brasileira, com seis convocados da Copa de 2014 aparecendo na lista para a Rússia, a lista de patrocinadores da CBF também passou por mudanças significativas quatro anos depois. Dos 14 parceiros no Mundial passado, sete deixaram o portfólio da entidade. Atualmente, são nove as marcas dotadas do status de patrocinadoras.

Em termos de números de parceiros, há um efeito sanfona quando são analisadas as últimas três Copas do Mundo. Em 2010, eram dez patrocinadores e oito deles permaneceram para 2014. Ou seja, o número de hoje é menor do que o de oito anos atrás. Vale lembrar que, no ano seguinte ao 7 a 1, a CBF passou por conturbados momentos políticos, com dirigentes acusados de corrupção.

“A Seleção, para mim, é o maior produto do Brasil. Isso é cravado. Mas, na Copa no Brasil, é natural que tenha mais patrocinadores, porque há o interesse por ser local. Se olhar na Rússia, é assim. No Qatar, será assim. As marcas querem aproveitar a onda da Copa. Mas mantivemos grandes empresas e um trabalho a longo prazo”, argumentou Gilberto Ratto, diretor de marketing da CBF.

Quando aborda a manutenção das parceiras de peso, o executivo se refere às marcas que estão, no mínimo, desde 2010 com a Seleção. É o caso de Nike, Guaraná Antárctica (Ambev) e Itaú. Depois delas, Gol e Mastercard são as mais longevas em termos de Copa do Mundo (chegarão à segunda seguida).

Para a Copa-2018, um espaço nobre da camisa de treinos está desocupado: as costas. A Chevrolet preencheu o espaço, mas se despediu no ano passado. Embora os números absolutos tenham caído, o discurso na CBF não é buscar contratos a qualquer custo.

“Não fazemos nada pontual, contratos de três meses, um ano. É longo prazo, até para trazer um retorno para o patrocinador”, explicou o diretor de marketing.

Há situações cambiais que ajudam a CBF. A entidade firma muitos contratos em dólar. Se a moeda dos Estados Unidos sobe, a receita segue o mesmo caminho.

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