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Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2016
A taxa de inadimplência dos clientes bancários, nas suas operações com recursos livres (excluindo crédito imobiliário, rural e do BNDES), voltaram a subir em julho, segundo o Banco Central, avançando 0,1 ponto percentual, para 5,7% após ter registrado queda em junho. Os dados mostram ainda que, no caso das taxas de juros com recursos livres, houve nova alta no mês passado – para 52,7% ao ano, novo recorde da série histórica, que começa em março de 2011. Nesse caso, os juros do cheque especial contribuíram para o aumento.
O aumento da inadimplência das empresas e das famílias acontece em um momento de forte recessão na economia brasileira. No ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto) encolheu 3,8% e a previsão para este ano é de um tombo acima de 3%. Com a atividade em queda, avança a taxa de desemprego – o que também contribui para pressionar a inadimplência dos brasileiros.
A taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres, que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, somou 6,2% no mês passado – o maior patamar desde maio deste ano (6,3%). Já a taxa de inadimplência de pessoas jurídicas (empresas) subiu de 5,1% em junho para 5,2% em julho, o maior nível também desde maio (5,3%). (AG)