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Mundo A televisão dos Estados Unidos nunca teve tantos personagens LGBTQ

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Billy Porter posa com Emmy recebido pela série "Pose". (Foto: Reprodução)

Séries como “Batwoman”, “Pose” e “Euphoria” fizeram o número de personagens lésbicas, gays e transgêneros na televisão norte-americana atingir um pico, o que ajuda a acelerar a aceitação da diversidade sexual na sociedade como um todo, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (7).

O grupo GLAAD (Aliança contra a Difamação de Gays e Lésbicas) disse que os personagens LGBTQ representaram 10,2% das séries transmitidas pelos canais abertos no horário nobre. Essa foi a maior porcentagem nos 15 anos que a organização passou registrando cifras, e um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior.

Além daqueles com papéis recorrentes na temporada 2019-2020 em exibição, o GLAAD calculou que atualmente existem 488 personagens LGBTQ em programas de TV roteirizados nos Estados Unidos.

“Séries como ‘Pose,’ ‘Schitt’s Creek,’ ‘Batwoman’ e ‘Billions’ demonstram que não somente as histórias e personagens LGBTQ na televisão estão se tornando mais diversos, mas também que espectadores de todas as partes continuam a reagir com extrema positividade”, disse a presidente da GLAAD, Sarah Kate Ellis, em um comunicado.

A quantidade de personagens lésbicas e transgêneros mostrou um aumento particularmente robusto, graças em grande parte a “The L Word: Generation Q”, que está prestes a estrear, “Batwoman”, que mostrou a primeira super-heroína lésbica, e à também iminente “9-1-1: Lone Star”, que terá um ator negro transgênero.

A GLAAD disse que, segundo pesquisas de opinião recentes, menos de um quarto dos norte-americanos dizem conhecer pessoalmente algum transgênero.

Emmy

No dia 22 de setembro, dia da entrega dos prêmios Emmy, considerado o Oscar da TV, o ator Billy Porter fez história ao ganhar o Emmy.

Pela primeira vez um ator negro e abertamente gay foi premiado na categoria de Melhor Ator em Série Dramática. Porter ficou com a estatueta pelo trabalho em “Pose”, que tem ganhado muita visibilidade pelo protagonismo trans na televisão.

Ao ser questionado, nos bastidores da cerimônia, sobre como esse prêmio representa a comunidade LGBT, Porter respondeu: “Eu sinto que visibilidade e representatividade são as únicas coisas que criam mudanças. Quando a gente é visível a gente tem o poder de criar empatia pelo jeito que contamos uma história. Eu sei que ser negro e abertamente gay nesta posição e falando sobre isto é a mudança. Eu espero que jovens queer de todas as cores possam olhar para mim e saber que eles podem”.

O ator ainda estava muito emocionado depois de receber o Emmy quando deu a entrevista. “Pose” foi criada por Ryan Murphy e já tem duas temporadas, na trama Billy Porter interpreta Pray Tell.

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