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Economia A venda de carros em junho ainda reflete os prejuízos com a greve dos caminhoneiros

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. (Foto: Reprodução)

A indústria automotiva ainda contabiliza os prejuízos causados pela paralisação dos caminhoneiros. Após um bom começo de ano, o mês de junho deverá repetir maio e terá emplacamentos abaixo do esperado. Números  mostram que 187,5 mil veículos foram vendidos no Brasil até o dia 28 deste mês, e o número final deverá se aproximar de 200 mil unidades. Em maio, foram licenciados 201 mil automóveis.

Montadoras esperam ao menos repetir o resultado de maio de 2017, quando 196 mil veículos foram comercializados. Os dados são da Fenabrave (entidade que reúne os revendedores de autos) e incluem carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

Desde março, as vendas mensais vêm ultrapassando a casa de 200 mil unidades. Entre janeiro e maio, os licenciamentos cresceram 17% sobre o mesmo período de 2017. Devido à paralisação dos caminhoneiros, montadoras tiveram que suspender a produção por alguns dias no fim de maio. Segundo a Anfavea, associação que representa as fabricantes de automóveis, entre 60 mil e 70 mil veículos deixaram de ser feitos no período.

As vendas acompanham essa queda, tanto pela falta de algumas opções para pronta entrega quanto pelo período em que clientes deixaram de ir às lojas.

Produção

A montagem de veículos novos no Brasil deve gravitar em torno de percentuais acima de 13%, previsto pela Anfavea para este ano. A associação dos fabricantes de veículos automotores do Brasil deverá manter inalterada suas projeções sobre a atividade dos seus filiados, porque o crescimento das exportações do segmento, previsto até o momento em 5%, deve ser revisto para baixo, em consequência do consumo menos expressivo do esperado em países como Argentina e México. Na Argentina, principal mercado das nossas exportações, a venda deve cair em função do impacto cambial e pelo aumento dos juros.

Estados Unidos

O grupo que representa os fabricantes de veículos estrangeiros nos Estados Unidos, Global Automakers (GA), criticou nesta quarta-feira a proposta do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas sobre as importações de automóveis e disse que estas prejudicarão os trabalhadores americanos.

O presidente do GA, John Bozzella, afirmou em comunicado que “estas tarifas prejudicarão setor automotivo dos EUA, que é composto por 14 fabricantes, todos eles globais e dos quais 10 são fabricantes internacionais”.

“Cada uma destas companhias emprega trabalhadores americanos para produzir automóveis nos EUA, e as tarifas aumentarão substancialmente os preços para os consumidores”, acrescentou Bozzella.

Segundo o grupo, se as tarifas anunciadas forem impostas, o preço dos veículos importados aumentará em média de US$ 5,8 mil, o que custaria aos consumidores US$ 45 bilhões.

O GA também rebateu o argumento do presidente Trump para estudar a imposição de tarifas por razões de “segurança nacional” e disse que os 130 mil americanos empregados diretamente pelos fabricantes estrangeiros “não são menos patriotas” do que qualquer outro americano.

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